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Confira a lista das 10 habilidades mais importantes para a próxima década no mundo do trabalho, de acordo com o LIV

A importância de investir em habilidades socioemocionais é cada vez mais um consenso entre profissionais e organizações internacionais que buscam mapear o futuro do mercado de trabalho. Também conhecidas como soft skills, essas habilidades têm se destacado sobre outras de perfil mais técnico quando o assunto envolve empregabilidade.

Em pesquisas anteriores, por exemplo, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o Fórum Econômico Mundial, para citar apenas algumas referências, já abordaram o tema e mostraram essas habilidades em destaque. Em 2022, o assunto ganhou nova abordagem no livro “Future Skills: The 20 Skills and Competencies Everyone Needs to Succeed in a Digital World” (“Habilidades do Futuro: As 20 habilidades e competências que todos precisam para ter sucesso no mundo digital”, em tradução livre). 

Em artigo publicado no site da revista Forbes,  o autor do livro e estrategista de mercado Bernard Marr contou mais sobre a publicação e destacou uma seleção de 10 habilidades citadas em seu livro que ele considera essenciais para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de carreiras na próxima década.

Com exceção das duas primeiras, que tratam explicitamente do uso de novas tecnologias, as outras oito habilidades citadas por Marr dizem respeito a habilidades socioemocionais e desenvolvimento da inteligência emocional. Isso porque, segundo o autor, “o sucesso exige que entendamos como a tecnologia impactará nosso mundo, mas também precisaremos cultivar soft skills para fazer o que as máquinas não podem”.

10 habilidades para o presente e o futuro

A seguir, você pode conferir as 10 habilidades selecionadas para o artigo de Bernard Marr na Forbes sobre o futuro do mundo do trabalho. Você também poderá saber, em cada item, como o LIV – Laboratório Inteligência de Vida, incentiva essas habilidades em suas aulas:

  • Alfabetização digital
    Segundo Marr, a alfabetização digital abrange as habilidades de aprender, trabalhar e navegar no mundo digital. Essas habilidades envolvem a capacidade de usar dispositivos, softwares e aplicativos com segurança e confiança. Ele destaca que pessoas com fortes habilidades de alfabetização digital podem se comunicar e colaborar facilmente usando ferramentas digitais. “Elas se mantêm atualizadas sobre as novas tecnologias e entendem como elas podem afetar seu trabalho e seus negócios”, aponta.
  • Alfabetização de dados
    No contexto empresarial, a alfabetização de dados significa ser capaz de acessar informações específicas e trabalhar com elas com confiança. Para a maioria das empresas, os dados são um dos seus negócios mais importantes e valiosos, o que significa que as organizações vão querer contratar pessoas que são capazes de obter dados e usá-los de forma eficaz, em vez de apenas seguir cegamente as informações fornecidas, diz o autor.
  • Pensamento crítico
    Pensar criticamente significa analisar questões e situações com base em evidências, em vez de levar em conta boatos, opiniões pessoais ou preconceitos. E, em tempos de fake news e da sobrecarga de informações, o pensamento crítico está no topo da lista das habilidades mais importantes para carreira e vida pessoal, tanto que é uma das habilidades incentivadas e desenvolvidas pelo LIV em todas as faixas etárias, com destaque especial para as turmas de Ensino Fundamental e Médio. “Quando você está praticando o pensamento crítico,  você pode questionar a validade das evidências e descobrir o que é verdade e o que não é em diversas situações”, destaca Bernard Marr.
  • Inteligência Emocional
    A inteligência emocional é a capacidade de expressar e gerenciar nossas emoções e esse é um ponto que embasa o trabalho do LIV junto às escolas parceiras, tanto com alunos quanto com educadores e famílias. Segundo Daniel Goleman,  esse aprendizado envolve quatro pilares principais: autoconhecimento, autorregulação, empatia e habilidades sociais (ou habilidades de relacionamento). No caso do autoconhecimento, especificamente, a ideia é assimilar cada sentimento e refletir sobre seus impactos na vida pessoal e coletiva, cuidando das emoções de forma que não sejam prejudiciais para as pessoas ou para a situação. É sobre esse reconhecimento que o artigo da Forbes aborda: “Uma pessoa emocionalmente inteligente pode gerenciar essas emoções e está ciente de como suas emoções influenciam seus próprios comportamentos e afetam os outros ao seu redor”, aponta o autor.

Para saber mais, acesse 5 tópicos para explicar o que é inteligência emocional 

  • Criatividade
    Segundo Bernard Marr, uma maneira de definir a criatividade é “o ato de transformar ideias imaginativas em realidade”. Nesse sentido, ele indica que a criatividade já é e continuará sendo uma das habilidades mais desejáveis ​​para o trabalho no futuro, especialmente porque entregamos cada vez mais tarefas rotineiras às máquinas.

“O pensamento criativo, como ter novas ideias, resolver problemas, imaginar além do que já existe e implementar ideias para corrigir problemas e melhorar as coisas, também será fundamental no futuro”, aponta o autor. No LIV, incentivamos a criatividade desde a Educação Infantil, promovendo atividades que estimulam o pensamento criativo e também proporcionando formação para que os professores se sintam aptos a oferecer essas atividades em seu dia a dia.

  • Colaboração
    Marr diz que a natureza da colaboração e do trabalho em grupo está mudando à medida que as equipes evoluem para incluir profissionais em modelo híbrido, totalmente remoto e outros funcionários que transitam entre projetos e equipes. “Neste local de trabalho em constante mudança, você precisará ser capaz de colaborar e se comunicar efetivamente com uma variedade de colegas”. Além do aspecto profissional, a colaboração também impacta nas relações em todos os aspectos da vida em sociedade, como já destacamos neste texto do blog

Quando estimulamos a criação de espaços seguros de fala e de escuta, entendendo que não existem respostas certas ou erradas já pré determinadas, estimulamos também o pensamento criativo. Ao contar histórias, promover atividades de imaginação e elaboração de diversas maneiras (músicas, desenhos, fantoches…) as crianças podem “se arriscar”, já que o julgamento fica de fora da aula LIV. Isso faz com que os educadores também possam revisitar suas próprias ideias e expectativas em relação à aprendizagem. Ou seja, um ambiente propício e fértil para a criatividade!

  • Flexibilidade
    Segundo o artigo de Marr, “no futuro, a mudança será um fator ainda mais determinante do que é hoje. Teremos que lidar constantemente com novas tecnologias, automação, ritmo de trabalho em rápida evolução e grandes interrupções nos negócios. Todos devemos desenvolver a resiliência mental para conseguir alcançar o sucesso em tempos de mudança constante. A adaptabilidade – como capacidade de se ajustar a novas condições – é a chave para desenvolver a flexibilidade”, aponta.

Educadores sabem muito bem o quanto o planejamento de aula é uma bússola, mas não exatamente como vai sair na prática. A pandemia, por exemplo, nos mostrou a necessidade de pensar novos formatos de ensino. No LIV, ao apresentarmos um planejamento anual, com cronograma e explicitando todos os temas e atividades que trabalharemos ao longo do ano, o educador tem a liberdade de fazer suas adaptações de acordo com as necessidades da turma, do momento, da realidade.

  • Habilidades de liderança
    A boa liderança significa extrair o melhor de si e de outras pessoas para garantir que todos possam ter sucesso. “E se você acha que habilidades de liderança são necessárias apenas para aqueles que estão no topo, melhor repensar”, alerta o autor, e completa: “Equipes à distância, diversidade, funcionários temporários e estruturas organizacionais mais fluidas mostram que as habilidades de liderança são importantes para todos os indivíduos em todas as empresas – estejam eles liderando um projeto, uma equipe ou um departamento inteiro”.

No LIV, estimulamos o trabalho colaborativo em equipe, que visa, inclusive, a autogestão. Um exemplo são os jogos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, que convida os estudantes a trabalhar, juntos, para um mesmo objetivo. Isso desenvolve a importância do respeito a opinião do outro, de priorização do que é necessário naquele momento, de negociação, de entendimento de regras, dentre outros aspectos.

3 gestores escolares contam como o LIV ajuda na comunicação com suas equipes 

  • Gestão do tempo
    Trabalhando de casa, do escritório, administrando seu próprio negócio ou atuando em uma organização, a capacidade de gerir o tempo de forma eficaz tornou-se essencial para o desempenho profissional. Segundo Marr, contudo, ser produtivo não é colocar mais horas de trabalho na rotina diária, mas sim usar o tempo com sabedoria, reservando as horas menos produtivas para outras tarefas. “Saber gerir seu tempo também é importante para a saúde mental. Quando você faz isso de forma eficaz, cria um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e garante um espaço para as coisas que são mais importantes para você”, defende.

No LIV, todas as aulas têm um tempo, ou seja: um início, uma culminância e uma amarração. Gerenciar o tempo de uma aula, de duração de atividades, priorizando as trocas, por exemplo, é uma realidade cotidiana. Além disso, desde o Ensino Fundamental os alunos passam também a organizar o tempo, seja em atividades individuais, em projetos coletivos, nas rodadas dos jogos. No Ensino Médio, o planner LIV  também é usado com o intuito de estimular a autonomia e a responsabilidade de organização do tempo de estudos, em família e pessoal do adolescente.

  • Curiosidade e aprendizado contínuo
    Como último tópico da lista, o autor conclui afirmando que, “se fosse escolher apenas uma habilidade de carreira que todos devem ter, seria a curiosidade”. Para ele, seja qual for idade, adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo é fundamental para ter sucesso. “A curiosidade e a busca por aprendizado te ajudam a permanecer flexível e aceitar as mudanças, além de manter suas habilidades afiadas para que você possa acompanhar as principais mudanças que já estão ocorrendo”, conclui.

No LIV trabalhamos, a curiosidade quando não oferecemos respostas prontas, mas propomos investigação com diferentes atividades. No Ensino Médio, por exemplo, trazemos temas que propõem o adolescente a pensar sobre “O que me move?”. Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental, oferecemos projetos colaborativos que não têm um fim pré-estabelecido, mas algo construído a partir dos interesses da turma.

  • Indicação extra: as soft skills e seu impacto no mundo do trabalho
    Quer saber mais sobre as chamadas soft skills e entender por que é tão necessário que elas sejam ensinadas nas escolas? Acesse o e-book gratuito “Soft Skills: as habilidades do Século 21” e aprenda mais sobre o tema. 

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