O assessor pedagógico da Mind Makers, Victor Haony, mostra porque a cultura maker pode ser uma aliada no processo de ensino e aprendizagem
Baseada no conceito “mão na massa”, a cultura maker vem transformando a educação ao incentivar uma abordagem prática e inovadora no aprendizado. Por meio da experimentação, a metodologia permite que os estudantes desenvolvam projetos, tanto com o uso de tecnologia – como impressoras 3D, robôs e circuitos eletrônicos –, como de modo analógico, a exemplo de atividades feitas com papelão e sucata.
Nesse contexto, os professores assumem o papel de facilitadores, incentivando que os estudantes sejam protagonistas na construção do conhecimento. Por esse motivo, a cultura maker permite que o aprendizado se torne mais dinâmico e envolvente, estimulando a colaboração entre os alunos e o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como criatividade, pensamento crítico e confiança.
“A recepção à proposta de desenvolver projetos manuais costuma ser bem aceita por todas as faixas etárias dentro da escola, principalmente porque essa iniciativa propõe um cenário diferente do convencional, atuando como um complemento às aulas expositivas”, explicou Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers.
Por meio da disciplina Mundo Computacional, a Mind Makers vem incentivando alunos de todo o país a “colocaram a mão na massa”, promovendo o raciocínio lógico e a construção de soluções para os mais diversos problemas. Em um cenário marcado pelos avanços tecnológicos, pensar em métodos engajadores em sala de aula tem se tornado essencial.
“Diante da lei sancionada recentemente, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos sem fins pedagógicos, assim como o celular, inserir práticas maker no cotidiano dos alunos pode colaborar para uma formação mais envolvente, na medida em que estimula o contato social e alivia a ansiedade causada pela ausência de dispositivos eletrônicos com os quais eles se relacionam constantemente”, analisou Haony.
Confira os 5 principais benefícios da cultura maker na escola
Para incentivar educadores e equipes escolares a considerarem a cultura maker como aliada no dia a dia em sala de aula, o especialista destaca os 5 principais benefícios que ela traz para os alunos. Confira!
- Estimula a criatividade – Realizar práticas manuais encoraja os alunos a pensarem “fora da caixa” para resolverem problemas, experimentando sem medo de errar. Mais do que buscar uma única resposta, eles são desafiados a criarem soluções diferentes e inovadoras para o mesmo problema.
- Atua no desenvolvimento do pensamento crítico – Ao incentivar os estudantes a experimentarem, resolverem problemas e refletirem sobre o próprio processo de criação, a cultura maker se mostra uma ferramenta interessante para estimular uma postura crítica diante do mundo.
- Incentiva a criação de autonomia e autoconfiança – Por incentivar a tomada de decisões independentes, sem um “passo a passo” pré-definido pelo professor, os alunos se unem para resolver problemas por conta própria, de modo colaborativo.
- Prepara os alunos para os desafios do mercado de trabalho – Por ajudar no desenvolvimento de habilidades essenciais para o mundo moderno, a cultura maker atua na preparação dos alunos para o que vão vivenciar no mercado de trabalho.
- Promove adaptabilidade e flexibilidade – A iniciativa também incentiva habilidades fundamentais para um mundo cada vez mais dinâmico, mostrando aos alunos como é possível se ajustarem a novas situações e lidarem com desafios de maneira inovadora.