Neste mês, Christian Rocha Coelho vem ressaltar, na Coluna Gestão Inovadora, a importância da ciência da felicidade
Até pouco tempo atrás, as emoções positivas eram colocadas em segundo plano, pois ninguém sofre ou precisa tomar remédio por excesso de afeto, alegria e admiração.
As emoções mais estudadas ao longo dos tempos, na maioria das vezes, estavam relacionadas às doenças mentais, como a psicose (perda do contato com a realidade) e psicopatia (pessoas que possuem consciência dos seus atos, mas são desprovidas de emoções sociais como empatia, culpa, vergonha… estima-se que esta doença afete entre 0,02 a 3,3% da população mundial).
Somente com a publicação do experimento de Barbara Fredrickson e de Christine Branigan, da Universidade de Michigan, que comprovou a sua teoria — Percepção ampliada e construtiva –, as emoções positivas ganharam o seu devido grau de importância.
Segundo o artigo, quando os homens pré-históricos não estavam ameaçados, usavam as emoções positivas como forma de motivação para desenvolver ferramentas, aprimorar suas relações sociais, fazer arte (pinturas rupestres) e se arriscarem a se aventurar em novos lugares em busca de água e de alimento.
Fredrickson constatou que pessoas felizes são mais criativas, abertas a informações e possuem uma linha de pensamento mais flexível. É nos momentos alegres que buscamos ultrapassar os nossos limites, manter a mente aberta a novas possibilidades, explorar e inventar.
Mas a psicologia baseada nos aspectos positivos tornou-se conhecida somente depois dos sucessos literários: FLORESCER e FELICIDADE AUTÊNTICA. Nestes best sellers, Martin Seligman, psicólogo, diretor do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia e ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, apresenta seus estudos sobre o tema e lança o método PERMA.
O método PERMA é o ponto principal da psicologia positiva de Seligman. Não é uma metodologia de autoajuda ou de simples pensamentos otimistas. É um projeto científico baseado em estudos e pesquisas que enumera cinco elementos que auxiliam as pessoas a conquistarem mais satisfação e felicidade por meio do autoconhecimento.
Segundo Seligman, o sentimento de felicidade e a percepção de bem-estar é uma combinação de viver uma vida com sentido, bons relacionamentos e realização.
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Empresário e CEO do Grupo Rabbit Educação, um ecossistema composto por empresas voltadas ao mercado educacional especializadas em gestão, treinamento e comunicação educacional para mais de 1.500 estabelecimentos de ensino em todo o Brasil.