Sempre às 17h, encontros com grandes nomes da educação destacam criatividade, inteligência artificial, saúde emocional e transformação curricular
Todos os dias da Bett Brasil 2025 terminam com um convite à reflexão: as palestras inspiradoras. Programadas para as 17h, ocupam os 12 auditórios do evento com falas voltadas ao desenvolvimento humano, aos dilemas contemporâneos da educação e aos futuros possíveis. Mais do que fechar a agenda com chave de ouro, esses encontros foram pensados para reacender motivações e estimular olhares atentos às transformações sociais, culturais e emocionais que atravessam as escolas.
A proposta surgiu há alguns anos e se consolidou como um dos momentos mais aguardados da programação. Após um dia repleto de painéis técnicos, discussões pedagógicas e imersões em inovação, as palestras inspiradoras funcionam como uma pausa sensível, abrindo espaço para escuta e conexão — com ideias, pessoas e propósitos.
Em 2025, os temas vão do papel da neurociência na aprendizagem ao impacto da inteligência artificial, passando por criatividade, sustentabilidade, saúde mental, currículo do futuro e as novas formas de ensinar e aprender. Nomes como Carla Tieppo, Genesson Honorato, Luciano Meira, Denise Fraga e Phil Lambert integram a programação, com abordagens acessíveis e relevantes para educadores, gestores e lideranças.
Além dos grandes nomes da educação, as falas também trazem contribuições de outras áreas, como comunicação, artes, psicologia e tecnologia. Essa diversidade de vozes amplia o repertório e enriquece o debate, favorecendo o encontro entre campos distintos do conhecimento que, cada vez mais, precisam dialogar dentro e fora das escolas.
A intenção é clara: encerrar cada dia com um respiro de inspiração, reforçando a importância da escuta empática, da inovação responsável e da construção coletiva de um novo fazer educacional. Com um olhar para o futuro, mas também com os pés firmes na realidade, as palestras inspiradoras buscam cultivar vínculos e renovar o compromisso com uma educação mais humana, justa e significativa.
Quatro encontros imperdíveis para fechar os dias na Bett com sentido
O educador21, apoiador do evento e parceiro de produção de conteúdo da Bett Brasil, elabora uma agenda indicando as palestras da programação oficial que mais se alinham com a nossa proposta editorial. Nossos leitores podem acompanhá-las, na manhã de cada dia do evento, nas matérias do portal e nos resumos postados nos stories do nosso perfil oficialno Instagram. Mas aqui já vai uma prévia das Palestras Inspiradoras que devem atrair a atenção dos educadores que nos acompanham.
Na abertura, dia 28, Carla Tieppo conduz a palestra “Da História às Promessas: Como a Neurociência Vem Transformando a Educação?”, conectando descobertas científicas ao cotidiano da sala de aula. Com linguagem acessível, a neurocientista mostra como o entendimento sobre o cérebro pode tornar os processos de ensino-aprendizagem mais eficazes, acolhedores e compatíveis com as singularidades de cada estudante.
No dia seguinte, 29 de abril, a educadora Giselle Santos propõe uma escuta crítica e atual em “Nunca é Só um Clique: A Inteligência Artificial Entre Promessas, Medos e o Impacto Real na Educação”. A palestra provoca o público a refletir sobre o que a IA pode — ou não — fazer pela educação, apontando limites éticos e possibilidades concretas de inovação sem perder o olhar humanizado.
Já em 30 de abril, quem assume a cena é Denise Fraga, com “Conexões Humanas em Tempos Digitais”. Com sua sensibilidade já conhecida pelo público, a atriz e palestrante defende a presença plena como contrapeso necessário ao ritmo frenético das telas. Sua fala é um chamado à convivência, à escuta ativa e ao reconhecimento da singularidade de cada educador, aluno e cidadão.
E no último dia desta edição, em 1º de maio, Beia Carvalho traz um olhar provocador e bem-humorado sobre o que precisa mudar em nossas mentalidades para lidar com os desafios do século 21. Em “Mindset para Futuros Regenerativos”, ela aponta caminhos para transformar conhecimento em sabedoria e para adotar atitudes regenerativas — um passo essencial para que a educação seja motor de transformação e não apenas de adaptação ao futuro.