Skip to main content

O  selo do programa BettCamp, aceleração da Bett Brasil em parceria com o CESAR, levará as edtechs certificadas para a Bett Brasil 2022

Foi encerrado no fim de novembro, o programa BettCamp. Idealizado pela Bett Brasil, maior evento de educação, inovação e tecnologia da América Latina, e pelo CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), que há mais de duas décadas forma pessoas e impulsiona organizações e potencializa estratégias digitais, a iniciativa premiou todas as startups selecionadas na etapa final do programa de aceleração.

Após participar do processo de mentoria com uma equipe multidisciplinar e facilitadores, as startups receberam o selo BettCamp, uma chancela que reconhece as iniciativas em prol da educação brasileira.

“A ideia do selo BettCamp é indicar que as equipes estão prontas para o mercado, com a chancela da Bett Brasil e do CESAR, que são responsáveis por articular e promover a inovação para o segmento educacional, incorporando mais pessoas engajadas e interessadas em melhorar a educação brasileira”, explicou Adriana Martinelli, Diretora de Conteúdo da Bett Brasil.

A primeira edição do BettCamp reuniu 35 startups e empreendedores. O processo todo durou três meses. Foram realizadas atividades e mentorias técnicas semanais, ministradas por profissionais do CESAR e da HOPER Educação, que apoiou a iniciativa.

“A educação é um lugar aberto e acolhedor, que deve estar centrada cada vez mais em pessoas. A pandemia trouxe essa exigência de forma premente, e as Startups conseguiram apresentar soluções com esse olhar mais amplo, olhando para o desenvolvimento das pessoas”, disse Jana Branco, pesquisadora, analista educacional e professora da CESAR School.

Todos os projetos das startups finalistas envolveram os Objetivos de Desenvolvimento da Agenda 2030 da ONU, a condição do profissional de Educação, a introdução de metodologias e didáticas, inclusão e diversidade, cuidados com a saúde emocional e o engajamento dos alunos. Além do selo do programa BettCamp, as cinco equipes terão a oportunidade de apresentar suas soluções durante a Bett Brasil 2022, que terá um espaço dedicado às startups nacionais e internacionais no evento presencial, previsto para acontecer de 10 a 13 de maio de 2022, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Conheça as edtechs que receberam o selo do programa BettCamp

Um dos avaliadores do BettCamp, Fernando Shayer, cofundador e CEO da Camino Education, destacou que as startups apresentaram projetos interessantes, que “demonstram um movimento para ultrapassar barreiras, que pensam mais para frente, para o futuro”.

A avaliadora Verônica Bersani, educadora, especialista em inovação e negócios digitais e Business Manager do CESAR, acrescentou: “Os conteúdos foram diferenciados porque sabemos que existia uma forma de fazer Pitch antes da pandemia, e um outro tipo de apresentação agora, olhando para o cenário atual e futuro”.

E na opinião de Romero Tori, professor da USP, membro do conselho Consultivo da Bett Brasil e um dos avaliadores do BettCamp, o destaque é a importância da inovação no contexto da avalição das edtechs. “Para ser inovador, tem que fazer melhor. A inovação deve percorrer alguns caminhos, adaptar-se às mudanças da sociedade, fazer de forma diferente e fazer coisas que antes — da pandemia — eram inviáveis e que agora podem ser realizadas”, disse.

As edtechs

  1. O Cur.vas, apresentou um projeto sobre “Metodologias e Didáticas’. A proposta é disponibilizar aos alunos acesso gratuito à Internet por meio de rede Wi-Fi da escola.
  2. A Educatec, plataforma online para auxiliar escolas e estudantes do ensino médio a fazerem seus melhores projetos de carreira, utilizará inteligência artificial para coletar informações necessárias que subsidiem o aluno e a escola a elaborar um projeto de carreira e, consequentemente, orientar na escolha de itinerários formativos.
  3. A plataforma ExplicaAI, focada nas “Metodologias e Didáticas” e recursos educacionais abertos, apresentou formas de curadoria para o material e de recursos “gamificados” por meio de exercícios personalizados.
  4. A Livre Lab apresentou a proposta de inclusão e diversidade nas escolas, colocando os alunos com Transtorno do Espectro do Autista (TEA) para debater ideias e, assim, permitir que tenham um lugar de fala e que possam ser ouvidas.
  5. A Ybyram entrou no BettCamp já com experiência em desenvolvimento de jogos para crianças a partir dos 10 anos. A abordagem é ensinar sobre os Objetivos de Desenvolvimento da Agenda 2030 da ONU. A solução está alinhada com a Base Nacional Curricular Comum que, recentemente, adicionou a sustentabilidade como uma de suas competências gerais.

Compartilhe: