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Pesquisa realizada pelo Instituto Semesp mostra que mais de 70% dos docentes são a favor da tecnologia na Educação – mas nem 40% fazem uso de ferramentas digitais

No início de maio deste ano, o Instituto Semesp, centro de inteligência analítica criado pelo Semesp – associação de mantenedoras de ensino superior do Brasil –, divulgou a pesquisa inédita “Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil”. O levantamento traz um panorama da categoria sobre as condições de trabalho e a expectativa de futuro, com comentários e relatos dos docentes.

Entre as informações divulgadas está a relação dos professores com as tecnologias, e como eles enxergam o uso de ferramentas digitais no processo de ensino-aprendizagem. Segundo a pesquisa, mais de 74% dos professores são a favor do uso da Inteligência Artificial na Educação, representando três em cada quatro educadores.

Porém, na contramão da predileção, apenas 39,2% dos entrevistados declaram utilizar a tecnologia para o dia a dia educacional. Os dados da pesquisa expressam a realidade da maioria dos professores, seja nas escolas particulares, estaduais ou municipais, e reflete o cotidiano do ensino – e o que desejam para o dia a dia profissional.

Inteligência Artificial como ferramenta para solução de problemas

A alta demanda de atribuições e a alta responsabilidade do ofício também significa mais obstáculos enfrentados pelo professorado brasileiro. Nesse contexto, ter que executar alguns processos “à mão” significa exigir e ocupar mais tempo fora da sala de aula – o que se pode tornar improdutivo. Com isso, os recursos tecnológicos são aliados irrefutáveis no cotidiano da Educação.

A inteligência artificial, em especial, oferece mais agilidade na execução de tarefas, como o desenvolvimento de planos de aulas e de materiais didáticos, e personalização do ensino. E é exatamente isso o que a edtech Teachy preconiza e oferece.

“A inteligência artificial deve ser uma ferramenta pedagógica, inserida em longo e refletido planejamento, para potencializar as estratégias de ensino e aprendizagem. Nunca, jamais, como forma de substituir o professor, responsável pela formulação do conteúdo pedagógico”, disse Pedro Siciliano, professor e fundador da plataforma de IA que ajuda os professores a economizarem até 80% do tempo na preparação de suas aulas.

Segundo Siciliano, a IA já se provou como uma ferramenta importante de auxílio no processo criativo. O empresário ressaltou, ainda, que o Brasil é repleto de soluções que colocam o professor no centro e potencializam seu trabalho. Ms que são pouco utilizadas, se comparado com outros países na América Latina.

“Atualmente, não utilizar a IA desta forma implicará em desperdício de horas de trabalho, com possibilidade da manutenção de erros, além de ser potencialmente prejudicial ao processo pedagógico”, disse o fundador da Teachy.

Mais de 200 mil professores já utilizam a Teachy

No início de julho de 2023, a Teachy recebeu um aporte pré-seed no valor de R$ 8 milhões. Foi o maior investimento recebido por uma edtech neste estágio no Brasil, e um dos maiores da América Latina, conforme informado pela NXTP, que liderou a rodada com participação da Roble Ventures. Atualmente, conta com mais de 200 mil professores utilizando sua plataforma para preparar, montar e planificar aulas e selecionar materiais.

A startup disponibiliza milhares de modelos de planejamentos, slides e exercícios. Todos alinhados às diretrizes da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e revisados por humanos – professores, curriculistas e especialistas. Siciliano afirma que a plataforma já economiza 10 horas por semana de seus professores. Inclusive, em outros países, como México, Colômbia, Argentina e Indonésia.

“Sabemos que a vida do professor é muito difícil, pois metade do trabalho deles, cerca de 20 horas por semana, é gasto fora da sala de aula. Mas a tecnologia tem que servir ao professor, e não o contrário. Também tem que ser acessível, prática e intuitiva. Hoje, a Teachy oferece todos os produtos de forma gratuita, até porque 80% deles são de escola pública. Mas também temos planos premium para quem quer outras funcionalidades de forma ilimitada”, resumiu Pedro Siciliano.

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