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Além das escolas e universidades, as edtechs ganham espaço e importância também no mundo corporativo com a pandemia

Uma pesquisa recente do Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a Teachers ‘Innovation Platform (TIP), do Ontario Teachers’ Pension Plan, estima que nos próximos dez anos mais de um bilhão de empregos serão reconfigurados. Se o desafio recai sobre os trabalhadores, aos empregadores caberá a responsabilidade em educar e treinar a força de trabalho para as habilidades digitais necessárias em uma série de novas funções.

Com a expectativa de que o digital desempenhe um papel ainda maior após a pandemia, BCG e TIP entrevistaram mais de vinte CEOs de edtechs e investidores de capital de risco. O objetivo foi avaliar as oportunidades que plataformas de aprendizagem podem trazer para essa realidade.

Os dados completos da pesquisa Lessons in corporate learning for education technology companies ainda estão disponíveis para consulta nesta link. Cerca de 95% dos participantes indicam que o aprendizado corporativo é crucial para seu futuro e deve ser uma alta prioridade nas empresas.

De acordo com o BCG, 60% das práticas profissionais precisarão ser aprimoradas nos próximos cinco anos, à medida que novas habilidades digitais são necessárias para os empregos atuais. Nesse cenário, as edtechs ganham espaço e terão chance de se integrar ao tecido de aprendizagem de seus parceiros se apoiarem o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem dentro de uma organização.

Comunidades de aprendizagem corporativas se tornam cada vez mais necessárias

Como as forças de trabalho estão cada vez mais remotas e muitos projetos digitais exigem talentos de toda a organização para trabalhar como uma equipe integrada, essas comunidades sociais são essenciais e a pandemia de Covid-19 só reforçou essa importância. Mesmo antes da pandemia, as empresas já estavam adotando ferramentas digitais para aprendizagem e desenvolvimento corporativo.

Na América do Norte, por exemplo, o e-learning já representa 40% do mercado corporativo de pesquisa em desenvolvimento estimado em, aproximadamente, US$ 50 bilhões. As lideranças também entendem que, para as empresas criarem uma vantagem competitiva, os funcionários devem estar constantemente aprendendo, se adaptando e adquirindo um conjunto de habilidades em evolução.

O estudo ainda afirma que as edtechs devem incorporar funções mais dinâmicas em suas plataformas. Dessa forma, é possível ajudar os parceiros corporativos a cultivar comunidades de aprendizagem e construir mais coesão social.

Alguns exemplos incluem facilitar os relacionamentos entre mentores e mentorados, criando oportunidades de cocriarem por meio de fóruns de debate feedbacks e trabalho em equipe. Além de construir redes sociais dinâmicas através de plataformas digitais que já existem no próprio local de trabalho. Entre os resultados, funcionários que relataram satisfação com sua conectividade social aos colegas têm duas a três vezes mais probabilidade de manter ou melhorar sua produtividade em tarefas colaborativas durante a pandemia do que aqueles que estão insatisfeitos com suas conexões.

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