Skip to main content

Nulinga, edtech voltada ao ensino de idiomas que nasceu e se expandiu durante a pandemia, espera crescer 350% em 2023

Na esteira dos negócios que nasceram e cresceram durante a pandemia, a Nulinga — plataforma voltada ao ensino de idiomas — iniciou suas operações oficialmente no mesmo mês em que começou a pandemia de Covid-19. Fundada por dois veteranos de startup, Martin Perri e Juan Ignacio Villarejo — que já haviam criado um aplicativo que permitia às pessoas treinar em diferentes academias por uma assinatura mensal, adquirido em 2018 pelo unicórnio brasileiro Gympass –, a empresa oferece programas de idiomas corporativos em um modelo de aulas virtuais particulares ou em grupos reduzidos.

Atualmente, a Nulinga conta com mais de 90 clientes corporativos em diferentes países da América Latina. A ideia da startup havia surgido muito antes da pandemia e seu desenvolvimento e inserção no mercado não tiveram nenhuma relação direta com a situação sanitária mundial. No entanto, as incertezas que dominavam todos os setores da indústria não detiveram a Nulinga de começar a operar. E de certa forma, beneficiaram-na.

“Como a Nulinga combina o melhor do método de ensino tradicional e do mundo digital, sempre esteve totalmente adaptada ao contexto incerto da emergência sanitária”, explicou o CEO, Martin Perri, para quem, com a impossibilidade da colaboração presencial por conta do coronavírus, as ferramentas de trabalho que permitem a organização das tarefas independentemente da localização geográfica das pessoas ganharam ainda mais força.

Segundo Perri, a startup já nasceu totalmente adaptada aos tempos atuais, sobretudo por ser completamente remota e flexível. “Como desafio pessoal e profissional, detectamos essa tendência muito antes de se tornar realidade. Em conjunto com a equipe, decidimos criar uma organização sem escritórios físicos nem horários de trabalho rígidos”, disse Juan Villarejo, CTO e cofundador da Nulinga.

Expectativa da Nulinga é crescer 350% em relação ao ano passado

Apesar de hoje já estar mais do que comprovado que esse formato funciona, na época foi uma ideia ousada, que precisou ser discutida e aperfeiçoada. “Para que esse objetivo tão ambicioso desse certo, foram necessárias muitas capacitações, pesquisas, intercâmbios de informações e principalmente muito aprendizado em equipe”, acrescentou Villarejo.

O crescimento da companhia durante a pandemia se deu principalmente pela impossibilidade de os funcionários de empresas de todo o mundo continuarem indo a capacitações presenciais, e também pela mudança nas formas de relacionamento e disponibilidade das pessoas.

Os executivos acreditam que isso acabou proporcionando novas ideias e formas de ensino, além de dar visibilidade a que para transformar equipes é preciso restabelecer seus projetos, tempos de trabalho e ferramentas utilizadas. Para os fundadores na Nulinga, encontrar um ritmo próprio de trabalhar e se capacitar e fortalecer os laços de confiança são dois pilares fundamentais que culminaram no crescimento da empresa. A expectativa deles é crescer 350% este ano, em relação ao ano passado.

“Procuramos oferecer uma solução que diminui ao mínimo a carga de trabalho para as empresas, proporcionando inclusive relatórios para acompanhar o progresso do programa. Tudo isso enquanto os colaboradores participam de aulas ao vivo com professores qualificados sem precisar se deslocar”, reafirmou Perri.

Compartilhe: