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Do professor ao aluno, sistema educacional pode se beneficiar do potencial da inteligência artificial, que deve ser utilizada para facilitar e automatizar tarefas e demandas

No cenário global, a integração da inteligência artificial na educação tem sido vista com bons olhos. Se aplicada corretamente, em colaboração com educadores e de forma a empoderar professores, a IA pode ajudar a resolver lacunas do sistema educacional, aponta o relatório “Moldando o Futuro da Aprendizagem: O Papel da IA ​​na Educação 4.0”, do Fórum Econômico Mundial.

O estudo defende ainda como a ferramenta impacta a experiência educacional por meio da personalização da aprendizagem, avaliações educacionais, apoio aos professores com automações e desenvolvimento de habilidades digitais. Um exemplo do uso da IA é o ChatGPT, que pode ser um aliado na personalização do aprendizado. Com ele, é possível facilitar e reforçar ainda mais o ensino customizado com conteúdos de interesse que ajudem crianças e adolescentes a aprenderem mais rápido e com mais entusiasmo sobre diversos temas.

Uma alternativa é dar o comando para o ChatGPT criar uma história sobre um assunto que o aluno tenha mais interesse, como um conto sobre fadas e animais, para ajudá-lo a aprender a ler de forma mais lúdica e certeira. Dessa forma, as crianças aprendem no seu ritmo e conseguem aprimorar suas habilidades em questão, seja a leitura, a escrita ou o raciocínio.

“A inteligência artificial chegou para ressignificar muitos dos processos já existentes e acreditamos que na educação, principalmente, seu uso será e está sendo muito proveitoso. O ideal é utilizá-la como um complemento ao aprendizado, para facilitar a rotina dos professores e o desenvolvimento dos alunos e permitir explorar novas tecnologias”, explicou Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de tecnologia e inovação.

Uso de IA também é importante para auxiliar os professores

Um aspecto de destaque da inteligência artificial na educação é sua capacidade de fornecer acessibilidade para os estudos de pessoas com deficiência. Certos programas, como o “Seeing AI”, possibilitam que deficientes visuais consigam ler textos e reconhecer objetos. Essa opção garante uma adaptação conforme o histórico da criança e, sobretudo, inclusão no ensino e conhecimento.

Outro ponto-chave nesse debate é orientar os alunos além do operacional da ferramenta, para que eles compreendam seu uso e a dimensão do que envolve. Assim, eles entendem as limitações da ferramenta e que as respostas a comandos dados nem sempre serão verídicos. “O mais fundamental nesse processo é explicar aos pequenos o que a IA pode fazer, explicar do que se trata e incentivar um uso consciente e seguro”, afirmou Nóbrega.

A inteligência artificial também se torna muito importante para auxiliar os professores. Ela pode melhorar a eficiência das atividades, promover automação de tarefas e até mesmo acelerar a produção de relatórios e diagnósticos de acompanhamento dos alunos, ajudando nas metodologias pedagógicas aplicadas no dia a dia.

“A IA está intrínseca no cotidiano e futuro de todos, então não há porque afastar esse conhecimento das crianças. Pelo contrário, é preciso ensinar sobre ela para que uma compreensão sobre tecnologia mais aprofundada e crítica seja introduzida desde cedo, aos poucos”, explicou o diretor da escola, uma rede de franquias de tecnologia e inovação que oferece cursos de robótica e programação para o público a partir de 7 anos.

Com metodologias de ensino exclusivas e recursos tecnológicos avançados, proporciona uma experiência de aprendizado estimulante e enriquecedora. A escola faz parte do grupo CNA+ desde novembro de 2023, e atualmente conta com mais de 90 unidades em operação.

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