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Há uma grande demanda e um forte interesse pelo setor no mercado de trabalho segundo executivo que chama a atenção da TI no NEM como intinerário formativo

Um dos objetivos da criação dos itinerários formativos no Novo Ensino Médio (NEM) é o de ajudar os estudantes a vislumbrar com mais prorpiedade o seu futuro profissional. Dessa maneira, essa parte do currículo é estruturada em formatos de aulas mais dinâmicas, proporcionando uma participação mais ativa e engajada dos estudantes, por meio de grupos de estudos, oficinas, laboratórios, projetos, entre outros.

De acordo com um levantamento realizado pela LANDtech em parceria com a Alura Para Empresas — solução de educação corporativa do ecossistema Alura –, 78% dos mais de 3 mil entrevistados têm interesse em migrar para a área de TI. Ou seja, há um forte interesse pelo setor, que pode ser fundamental para suprir a alta demanda por profissionais do ramo atualmente. E essa preparação pode começar ainda mais cedo se as escolas estiverem alinhadas com aa demandas do mercado de trabalho, ao criarem itinerários formativos voltados para o setor.

Para Adriano Almeida, COO da Alura e principal responsável pela unidade de negócios da Alura para Empresas, o aprendizado deve ser visto como mais do que um benefício para colaboradores: é uma parte a cultura e das metas das empresas.

“É papel das companhias participar ativamente desse processo educacional, acompanhando, oferecendo trilhas de estudo e de aprendizagem, além de engajar e incentivar os membros do time. Muitos grupos já perceberam que só assim será possível caminhar para a verdadeira transformação digital”, explicou Almeida.

Como a qualificação de trabalhadores se torna um ponto fundamental para o mercado — os programas de desenvolvimento de pessoas passam a ser outro foco de atenção para o meio –, pode funcionar da mesma forma para o Novo Ensino Médio.

Além de TI no NEM, outras tendências da educação corporativa podem chegar à educação 

Com mais de 1.300 cursos online, a empresa conta com plataforma de gestão de aprendizado, apoio em ações de engajamento e curadoria de conteúdos. Além disso, conta com programas personalizados para recrutamento e aceleração de times, como o Alura Level Up, criação de oportunidades com impacto social, como o Alura Include, e Upskilling e Reskilling, como o Alura Boost.

Até o momento, mais de 5 mil empresas já aderiram às soluções de educação corporativa da Alura Para Empresas, entre elas Banco Pan, Dasa, Banco do Brasil, Localiza e Quinto Andar. Diante desse cenário, o COO da Alura listou cinco tendências de educação corporativa que devem abranger não só a área tech, mas diversos outros segmentos em 2023. E servem, também, como um termômetro e uma bússola para as instituições de ensino criarem os itinerários formativos para o Novo Ensino Médio.

  • Upskilling e Reskilling

Com o mercado de tecnologia superaquecido, as empresas estão apostando na formação de profissionais com qualificação para os desafios do negócio. Segundo Almeida, nesse movimento, tanto a aceleração do aprendizado de pessoas iniciantes quanto a mobilidade interna ganham espaço.

“Para quem já atua na área de TI, o objetivo é incentivar o aprendizado de novas linguagens e a atualização contínua dos times através do Upskilling. Já no caso de pessoas que conhecem o negócio e estão com a cultura da organização enraizada, a expectativa é de que as companhias possam aproveitar esse trunfo para desenvolvê-las no segmento, levando-as para os setores de produto e inovação. Isto reduz custos de turnover e recrutamento”, complementou.

  • Cohort Based Learning

A flexibilidade é um tema que veio com força nos últimos anos, inclusive em relação ao aprendizado. Porém, uma das grandes discussões acerca do tema no cenário corporativo é como ter mais liberdade também pode impactar no compromisso das pessoas com a finalização daquilo a que se propõem.

“A solução para empresas que querem oferecer o aprendizado flexível tem sido investir em projetos com prazos (deadlines), que unam indivíduos em um objetivo comum (cohort), gerem um comprometimento público (accountability) e que incentivem e estabeleçam trocas espontâneas de conhecimento entre as pessoas participantes”, explicou o executivo.

  • Comunidade corporativa

A formação de comunidades corporativas foi uma das tendências de 2022 e continuará a crescer em 2023. Para Almeida, o motivo de o método de educação permanecer em alta se dá pela conexão gerada entre pessoas, motivada pela troca de experiências e conhecimentos.

“Quando o time compartilha interesses em comum, não apenas as diferentes habilidades dos seus integrantes passam a ser difundidas naturalmente, como cria-se uma aproximação orgânica do time. Ou seja, mescla-se a evolução profissional com a pessoal, junção fundamental para um modelo escalável de negócios”, pontuou.

  • Educação em tecnologia conectada aos objetivos dos negócios

As empresas estão percebendo que quando as suas equipes compreendem os objetivos do negócio e de cada produto, é possível observar mais claramente as skills necessárias para a melhoria de processos, a formação de uma cultura de aprendizado alinhada com as ações da marca, a consolidação de trilhas de conhecimento e, consequentemente, capacitações de forma mais assertiva.

“As marcas querem profissionais preparados para solucionarem problemas reais, tudo isso feito de forma orgânica e em comunidade. Ou seja, é uma habilidade que não é desenvolvida isoladamente em um time de colaboradores. Muito mais que isso, ela se posiciona como um movimento, uma mudança cultural que torna a educação corporativa contínua e direcionada”, ressaltou o executivo da Alura.

  • Digital Skills

O desenvolvimento de conhecimentos sobre tecnologia favorece não apenas aquelas carreiras já relacionadas a esse ramo, como também impulsiona a eficiência e a geração de valor constante em todas as estruturas de uma organização.

“Desenvolver habilidades tech é igualmente indispensável para indivíduos que não são da área de TI, por isso deve continuar entre as prioridades de aprendizado nas companhias”, reforçou Adriano Almeida.

Como exemplo, o executivo traz pessoas colaboradoras que trabalham com Recursos Humanos: “É um profissional que precisa ter o mínimo de entendimento possível sobre dados para analisar desempenho e performance da sua área de trabalho. Essa é só uma pequena amostra de como o aprimoramento de Digital Skills se trata de um caminho inevitável para o mercado”, disse Almeida.

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