Setor registra alta consistente e impulsiona redes de idiomas, que lideram expansão com demanda elevada, operação eficiente e taxas de retenção acima da média
O avanço das franquias de educação tem chamado atenção de investidores que buscam modelos de negócio mais estáveis em um cenário econômico ainda marcado por juros altos e cautela. Segundo dados recentes da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento cresceu 7,8% em faturamento nos últimos 12 meses, acima da média nacional do franchising, reforçando o apelo de negócios ligados à formação e qualificação profissional.
O movimento é impulsionado por redes com operação robusta e demanda constante, especialmente no ensino de idiomas — uma das categorias de franquias que mais avançam no país. A combinação de alta procura, custos operacionais controlados e margens atrativas tem atraído empreendedores iniciantes e investidores experientes.
Dentro deste cenário, modelos validados e suportes estruturados tornam-se diferenciais decisivos. O público que busca empreender com segurança vê nas franquias educacionais uma alternativa de risco reduzido, sustentada por metodologias próprias, processos testados e equipes especializadas que acompanham toda a jornada do franqueado.
Ao lado desse crescimento, dados da própria ABF mostram um setor mais resiliente. O franchising brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2025 com mais de 198 mil operações ativas. Também registrou saldo positivo entre aberturas e encerramentos — mesmo em um ambiente de crédito restrito.
Redes de idiomas impulsionam expansão das franquias de educação
O destaque do mercado está nas redes de idiomas, que consolidam crescimento acelerado ao unir alta demanda, fidelização de alunos e modelos operacionais eficientes. Entre elas, a KNN Idiomas vem chamando atenção de investidores por oferecer um plano de negócios validado e suporte integral em áreas como gestão, marketing, operação e pedagogia.
Com mais de 1 milhão de alunos atendidos e 473 escolas em operação, a rede trabalha com metodologia própria voltada para brasileiros, priorizando conversação desde as primeiras aulas. Esse desenho pedagógico, aliado à presença física das unidades, resulta em um índice de retenção acima do mercado: 80% dos estudantes permanecem após o primeiro ano — enquanto, em cursos tradicionais, a evasão pode chegar a 90% nesse mesmo período.
O modelo também se destaca pelo retorno financeiro. Opções de franquia a partir de R$ 60 mil e payback entre 18 e 24 meses, com margem de lucro líquido que pode alcançar 45%, dependendo da operação. “Investir em uma franquia consolidada significa contar com know-how robusto e suporte contínuo, que permite antecipar desafios e evitar transtornos operacionais”, afirmou Reginaldo KNN, fundador e CEO da rede.
O desempenho reforça uma tendência mais ampla no setor: franquias educacionais oferecem maior previsibilidade e taxas de mortalidade inferiores às de negócios independentes. Com metas de expansão para 2026, a KNN projeta ultrapassar R$ 1,2 bilhão em faturamento e negocia novas unidades em diferentes regiões do país. “O investidor não precisa ter experiência prévia em educação para liderar uma unidade com excelência”, complementou Reginaldo.
Ao observar o conjunto dos indicadores, o que se vê é a consolidação de um segmento que combina impacto social, demanda constante e modelos operacionais já testados — um terreno fértil para quem busca empreender com segurança e perspectiva de crescimento sustentável.










