O podcast com educadores é uma série com 8 episódios para abordar temas como a Lei 10.639/03 e suas Diretrizes Curriculares Nacionais
A Fundação Santillana acaba de lançar a série de podcast “Educação e Relações Étnico-Raciais”. Serão oito episódios disponíveis nas principais plataformas de streaming de áudio, como Spotify e Apple Podcasts, gravados com educadores de diversas regiões do país.
O projeto nasce de uma necessidade da sociedade atual e abarca diversos pilares fundamentais para a Fundação Santillana: debater, formar e educar para o antirracismo.
Temas que abordam as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana, experiências de professoras e professores na educação escolar quilombola, jovens negras nas ciências e muitos outros assuntos estarão em pauta durante os episódios, apresentado pela jornalista Carolina Marcelino.
“Realizar essa série é uma maneira de auxiliar no diálogo sobre o tema nas escolas. Os podcasts orientam os gestores e professores a refletir sobre o assunto no dia a dia da educação. É imprescindível para a sociedade que docentes e alunos tenham referências para um debate de qualidade”, disse Luciano Monteiro, diretor global de Comunicação e Sustentabilidade da Santillana.
Primeiro episódio do podcast da Fundação Santillana aborda a questão do racismo no país
A série estreou em 29 de agosto. A convidada do primeiro episódio é a professora Nilma Lino Gomes, que recentemente se juntou à Fundação Santillana para atuar como consultora de Políticas Antirracistas. A conversa gira em torno do racismo no Brasil.
“Estudo o tema há muitos anos e nunca foi tão urgente abordar a questão racial, a educação democrática e antirracista, e orientar àqueles que estão nas escolas”, disse Nilma.
Entre as convidadas e os convidados da série, estão a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, ex-conselheira do CNE (Conselho Nacional de Educação), o professor Romero Almeida, a professora Rosa Margarida de Carvalho Rocha, coordenadora do grupo Sankofa de Educação das Relações Étnico- Raciais de Minas Gerais, a professora Wilma Baia Coelho, da Universidade Federal do Pará, a professora Anna Maria Canavarro Benite, da Universidade Federal de Goiânia, Carine Souza, idealizadora e diretora do Mulheres Negras na Biblioteca São Paulo e Bahia e Clélia Rosa, pedagoga, assessora do Colégio Santa Cruz e Escola Gracinha, SP.
Comprometida com a educação básica, a Fundação Santillana atua para a superação das desigualdades educacionais, com base na certeza de que esse é o motor para o desenvolvimento de um país mais justo, inclusivo e sustentável. A Fundação acredita no debate plural e democrático sobre soluções e desafios para o mundo educativo e busca levar para instituições públicas e privadas, professores, gestores e a sociedade civil informações, conhecimento e iniciativas para uma educação de qualidade e de excelência para todos.