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Assistente inteligente criado pela Cogna personaliza estudos em larga escala e já melhora desempenho, retenção e autonomia de estudantes

A adoção de inteligência artificial (IA) na educação superior avança em ritmo acelerado, mas poucos projetos conseguem ir além da automação de rotinas e, de fato, transformar a jornada de aprendizagem. O EDU, plataforma desenvolvida pela Cogna, surge justamente nesse ponto de inflexão: como um agente ativo capaz de personalizar o estudo em escala para aproximadamente 300 mil alunos.

Criado para responder ao desafio do ensino superior a distância — marcado por estudantes adultos, pouca disponibilidade de tempo e lacunas de formação básica — o EDU acompanha o aluno desde a matrícula. A plataforma inicia a jornada com uma prova diagnóstica, identifica gaps do Ensino Médio e atualiza trilhas de estudo que conectam revisão de base e conteúdos do semestre.

Diferentemente de soluções que apenas geram respostas, o EDU utiliza princípios da taxonomia de Bloom para provocar reflexão, promover raciocínio e orientar o aluno a construir o próprio caminho de aprendizagem. Isso torna a plataforma um recurso formativo, e não apenas operacional.

Os efeitos são visíveis: aumento de 7 pontos nas notas dos exercícios, 4 pontos nas provas e redução de 16% na evasão declarada. Com satisfação média de 4,4 em 5, o sistema se consolida como um ativo pedagógico que une tecnologia, ciência da aprendizagem e rotina acadêmica.

Para Tyagi Lima, sócio e diretor de Plataformas de Aprendizagem Digital da Cogna, o EDU representa a materialização de uma visão institucional: usar IA para ampliar inclusão, rigor acadêmico e qualidade educacional para milhões de brasileiros.

IA na educação superior para personalizar a aprendizagem

O EDU foi desenvolvido dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), integrando contexto das disciplinas, comportamento de estudo e necessidades individuais. Cada interação no AVA alimenta modelos de machine learning que estimam a proficiência do estudante nas habilidades do curso.

Esse mapeamento alimenta o motor de adaptive learning, que decide quando o EDU entra em ação — seja explicando uma questão, sugerindo atividades, organizando um roteiro pré-prova ou conduzindo revisões pós-avaliação. “Isso garante que o aluno receba o apoio certo, no momento certo, com rigor pedagógico e fluidez tecnológica”, afirmou Lima.

A hiperpersonalização também aparece no ensino remedial. Um exemplo é o nivelamento em matemática para Engenharia, que recebeu nota 5/5 dos alunos e elevou significativamente a retenção. Além disso, o roteiro de revisão pré-prova, criado por habilidade, elevou em 2 pontos percentuais o desempenho geral e 4 p.p. entre estudantes de Engenharia.

Essa integração entre tecnologia, pedagogia e dados consolida o EDU como um ecossistema adaptativo. Mais do que “uma ferramenta”, a plataforma opera como uma camada inteligente da jornada acadêmica.

Quando a IA vira tutoria ativa e fortalece a autonomia do aluno

A atuação do EDU não se limita ao estudo. A ferramenta centraliza serviços acadêmicos, secretariais e financeiros, reduzindo atritos da vida institucional e liberando tempo para aprendizagem. A tutoria 24/7 já sustenta cerca de 228 mil conversas mensais, com 700 mil mensagens trocadas. Número que traduz o alto engajamento dos alunos.

Vinicius Lamas Martins utiliza a ferramenta para entender fórmulas, revisar cálculos e visualizar passo a passo de exercícios que antes geravam insegurança. “O EDU funciona como um professor particular disponível a qualquer hora”, disse o estudante de Engenharia Mecânica.

As explicações contextualizadas, alinhadas ao conteúdo da disciplina, ajudam o aluno a compreender a lógica por trás das atividades, e não apenas a memorizar procedimentos. Isso fortalece confiança, reduz ansiedade e aprofunda o raciocínio.

A combinação entre personalização, diagnóstico contínuo e suporte pedagógico cria um ciclo virtuoso. Quanto mais o aluno interage, mais o EDU ajusta seu acompanhamento — ampliando autonomia e promovendo uma aprendizagem mais consistente.

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