Como preparar os alunos para um uso mais ético, consciente e saudável da tecnologia, fortalecendo vínculos, bem-estar e cidadania digital? O LIV tem o caminho!
Imagine uma escola onde os alunos aprendam a utilizar a tecnologia com confiança e propósito. Eles sabem como encontrar informações confiáveis, criar conteúdos digitais significativos, navegar pelo mundo online com segurança e se expressar com responsabilidade.
Parece um cenário ideal? Na verdade, é o caminho que o letramento digital nos propõe a seguir. Se você já se perguntou como preparar seus estudantes para os desafios da era digital ou sentiu a necessidade de orientá-los em meio a tantas informações, este conteúdo é para você.
O que significa, afinal, letramento digital?
Durante muito tempo, o termo foi associado ao domínio de dispositivos e plataformas: saber usar o computador, navegar na internet, fazer pesquisas, usar redes sociais. Mas o letramento digital que hoje se espera das escolas vai além disso! Ele abrange habilidades como pensamento crítico, ética, autorregulação, empatia, capacitando os indivíduos a avaliar informações com discernimento e a navegar de forma segura e consciente no ambiente online.
E aqui entra o papel da escola, de maneira muito potente. Porque embora os alunos de hoje já nasçam imersos em tecnologia, isso não significa que estejam preparados para lidar com seus impactos. E é justamente aí que nós, educadores, somos convocados.
O papel do LIV no desenvolvimento do letramento digital
O programa socioemocional para escolas LIV, tem reforçado há mais de uma década a importância da educação desenvolver a capacidade de reconhecer e compreender as emoções e a nossa convivência com o outro. Essa abordagem deve caminhar lado a lado com os conteúdos curriculares, promovendo uma formação integral dos estudantes. Mas agora, esse compromisso ganha um novo contorno: a vida emocional dos estudantes não está apenas no presencial. O digital também é espaço de pertencimento, comparação, exclusão, validação — e tudo isso impacta profundamente o desenvolvimento socioemocional.
Não são raras as situações em que alunos se mostram emocionalmente abalados por algo que aconteceu online. Um comentário maldoso, uma exposição em grupo, um conteúdo que o impactou de forma individual, a sensação constante de estar sendo observado. Cada uma dessas vivências interfere diretamente no bem-estar e na capacidade de aprendizagem.
Por isso, se queremos de fato cuidar do emocional dos nossos alunos, precisamos olhar com atenção para o universo digital que os atravessa. Precisamos abrir espaços para falar sobre isso na escola. Não para censurar, mas para educar, orientar e construir juntos outros caminhos de convivência, presença e uso da tecnologia.
No dia a dia das escolas, as aulas LIV trazem uma série de atividades, de acordo com a faixa etária, que auxiliam nesse letramento. Nas fases iniciais, personagens criados exclusivamente para o programa ajudam as crianças a reconhecerem o que sentem. Nos anos seguintes, outros recursos são empregados, incluindo séries audiovisuais e jogos exclusivos.
As escolas parceiras também contam com um material aprofundado de formação continuada, encontros virtuais, acompanhamento pedagógico com consultores LIV e e-books de educação socioemocional, com informações, relatos e dicas práticas.
Lançamento: Currículo de Cidadania Digital
Durante o 6º Congresso Socioemocional LIV, realizado no último dia 21 no Vivo Rio, educadores de diferentes regiões do país se reuniram para refletir sobre os rumos da infância hiperconectada e da escola. Ao celebrar os 10 anos de trajetória do programa, o evento também marcou um momento importante de virada: o lançamento oficial do Currículo de Cidadania Digital do LIV.
Uma iniciativa LIV que responde a um cenário cada vez mais presente nas escolas: o impacto da vida digital no cotidiano emocional, social e escolar dos alunos. A proposta nasce da constatação de que o digital já não é uma esfera separada da vida e sim, parte integrante dela. E, se a escola tem o papel de formar sujeitos críticos e éticos, essa formação precisa considerar, de maneira intencional, o modo como crianças e adolescentes se relacionam com o mundo online.
Apresentado por Renata Ishida, psicóloga e gerente pedagógica do LIV, e Joana London, diretora pedagógica no LIV, o material chega como resposta concreta às reflexões trazidas pelo Congresso sobre os impactos da hiperconectividade na infância e na adolescência.
O currículo foi construído com base em referências nacionais e internacionais e está estruturado em cinco eixos temáticos: saúde mental e bem-estar; convivências e relações virtuais; autoexpressão e identidades digitais; educação midiática; e privacidade e segurança. Cada eixo traz subsídios para que educadores possam acolher, refletir e agir frente aos dilemas que já estão presentes no cotidiano escolar e que demandam respostas urgentes, consistentes e sensíveis.
Mais do que oferecer um conteúdo, o currículo propõe uma prática: criar espaços dentro da escola para escutar o que os alunos têm vivido, refletir com eles sobre o que sentem e orientá-los na construção de um uso mais ético, saudável e consciente do meio digital. Não se trata apenas de proteger, mas também de reconhecer as potências desse ambiente quando bem acompanhado. E é justamente nesse equilíbrio entre cuidado e autoria que a educação pode atuar de forma transformadora.
6º Congresso Socioemocional LIV: Conteúdos Exclusivos
Você pode acessar conteúdos exclusivos do maior Congresso Socioemocional da América Latina. O evento que reuniu educadores de todas as regiões do Brasil com um propósito em comum: pensar caminhos para conviver com a tecnologia e fortalecer o bem-estar emocional dos jovens nas escolas. Um dia de conversas inspiradoras com grandes nomes como Jonathan Haidt, Mia Couto e Daiane dos Santos.
Confira os melhores momentos das palestras, artigos e e-book, tudo isso em um só lugar! Inscreva-se para acessar, gratuitamente, essa seleção exclusiva de palestras e inspirações que marcaram o evento.
