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Digitalização social e Metaverso na educação obrigam universidades a rever métodos de avaliação na opinião de especialista

As notícias sobre a criação de um universo virtual compartilhado — onde cada pessoa possa ser, fazer e construir o que quiser — e hiper-realista virou o centro das atenções. Essa é uma definição do metaverso, termo que desde o fim de 2021 se tornou uma das palavras mais buscadas da internet.

Especialista em educação e internet e diretor da universidade americana Ambra University, Alfredo Freitas acredita que esse ambiente — que pode ser acessado com o uso de óculos especiais e outros equipamentos — está impactando diretamente a dinâmica de aprendizagem, principalmente nas universidades. Na sua opinião, o processo para adquirir conhecimento está, atualmente, mais denso e complexo, e exige das universidades uma nova dinâmica de avaliação dos estudantes.

“Com a possibilidade de gerenciar uma outra realidade, ou ter perguntas respondidas a um clique, os estudantes não se contentam mais com um processo metodológico raso. Jogos interativos, vídeos, quizz e outras dinâmicas digitais já estão sendo incorporadas no ensino via internet para atender esta nova demanda de estudantes que estão mais conectados do que nunca. É inconcebível não se pensar, de forma urgente, uma nova dinâmica de avaliação nas universidades”, disse Freitas.

A tecnologia deverá cada vez mais interferir em mudanças na Educação

Alfredo Freitas acredita que a internet e a inteligência artificial estão resolvendo a maioria dos questionamentos e resinificando o papel das instituições de ensino, sobretudo no nível superior. “O anseio dos estudantes atualmente é por um conhecimento articulado, mais complexo e mais aprofundado para resolver questões mais amplas”, explicou o especialista.

Com mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação, Fereitas é, atualmente, diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.

O especialista defende uma nova estrutura de avaliação. “Não é mais possível imaginarmos um ensino no qual o estudante somente ouve o professor e depois marca X em uma prova para medir o que absorveu. Precisamos hoje de um processo estrutural de avaliação e acompanhamento mais formal e mais aprofundado, mais avançado, mais articulado. É preciso aproximar professor e aluno com a prática de feedbacks”, ponderou Alfredo Freitas.

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