Skip to main content

Alessandra Santos, gerente pedagógica da Plataforma Amplia, explica como a neurociência pode contribuir na aprendizagem ativa dos alunos

A neurociência tem avançado no mundo. No Brasil, tem sido cada vez mais comentada essa ciência que permite a compreensão da relação entre o funcionamento cerebral e a aprendizagem. É pelo estudo do sistema nervoso e de suas funcionalidades que os educadores conseguem potencializar estratégias pedagógicas inovadoras, implementando práticas de estudo mais eficientes.

Os estudos dessa ramificação da ciência chegaram aqui por volta de 1940, com a realização de pesquisas dentro das universidades. Tratando das contribuições da neurociência para a educação, Alessandra Santos, gerente pedagógica da Plataforma Amplia, sistema de ensino para a educação básica, explicou em termos práticos como essa associação acontece.

“A Neurociência aliada à educação traz estudos e imagens cerebrais que evidenciam, por exemplo, quais áreas do cérebro estão ativas e sendo exercitadas a depender das funções realizadas ao longo do dia, Por isso, conhecer as áreas estimuladas durante os processos de aprendizagem dos alunos pode promover diversos benefícios para o aprimoramento dos métodos de ensino de educadores”, afirmou a educadora.

Alessandra comentou, ainda, que esse campo da ciência pode ajudar a fortalecer o equilíbrio do aprendizado “racional”, auxiliando em aspectos emocionais da vida cotidiana dos alunos.

“A maneira como sentimos impacta a nossa capacidade de aprender. Emoções canalizadas de forma positiva favorecem a aprendizagens dos alunos. Estudos mostram que a autoestima, por exemplo, determina o processo de aprendizagem e os professores podem olhar com mais cuidado as emoções que geram e suas intenções na metodologia das aulas”, acrescentou a gerente pedagógica.

‘Café com Prof’ aborda utilização da neurociência na educação

Tendo em vista os benefícios da aplicabilidade da neurociência na educação, alguns educadores e escolas brasileiras já vêm incorporando os conceitos da neurociência em sala de aula, com objetivo de otimizar o aprendizado dos alunos. Porém, de que forma as ferramentas desse conhecimento podem ser trabalhadas de maneira prática em sala de aula? Para ilustrar esse cenário, a coordenadora traz alguns exemplos que podem ser aplicados pelos professores.

“As conexões neurais acontecem quando o professor cria, por exemplo, uma representação visual do Sistema Solar, com os planetas em ordem de proximidade do Sol, destacando as características únicas de cada um deles e incorporando conceitos familiares aos alunos, como bolas, por exemplo. Assim, há a possibilidade de se estabelecer relação entre o planeta Júpiter e uma bola de basquete e Mercúrio a uma bola de tênis, levando em conta os tamanhos de ambos. Essa simples representação trabalha a retenção da memória e pode ser usada como uma estratégia para aprendizagem significativa das informações”, explicou a gerente pedagógica.

Para abordar em mais detalhes a utilização da neurociência na educação, a Plataforma Amplia lançou a 10° temporada da webserie “Café com Prof”, apresentada pela professora Emilly Fidelix. A cada encontro, são apresentados estudos e imagens sobre o tema, compartilhando dicas criativas que podem aumentar a aprendizagem por meio do envolvimento ativo dos alunos. A temporada completa, que conta com cinco episódios, está disponível no canal do Youtube da Plataforma Amplia.

Compartilhe: