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De forma inédita no setor, novo programa da parceria entre Educbank e Sieeesp possiblitará condições mais acessíveis para o pagamento das mensalidades

Uma parceria inédita entre o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo)  e o Educbank — primeira plataforma financeira dedicada às escolas brasileiras — possibilitará a flexibilização das mensalidades escolares durante o ano letivo para as famílias do estado de São Paulo. Chamado “Fineducs – você escolhe como pagar”, o programa elaborado pela fintech visa a proporcionar às escolas a redistribuição da anuidade, personalizando a forma de pagamento das mensalidades e atendendo as necessidades individuais das famílias.

“Acreditamos que este programa será um marco nesta retomada econômica das escolas. Como ex-gestor escolar, enxergo que poder oferecer às famílias no início do ano letivo as melhores e mais acessíveis condições de pagamento é fundamental. Todo mundo sai ganhando: de um lado as instituições de ensino passam a ter organização e previsibilidade financeira e, do outro, as famílias passam a ter flexibilidade no que tange a volatilidade das suas receitas e despesas fixas”, enfatizou Danilo Costa, fundador e co-CEO do Educbank.

A partir de agora, de forma pioneira, mais de 11 mil escolas particulares associadas ao Sieeesp terão acesso ao benefício. Para participar do programa, basta a escola estar em dia com os pagamentos no sindicato, acionar o Educbank para se inscrever e passar no processo de seleção da companhia. As escolas interessadas em participar do programa devem entrar em contato por este link. 

“Desde o início da pandemia venho orientando que, neste momento de crise, é importante que as escolas não virem as costas para as famílias e mantenham o diálogo aberto. Com esta iniciativa capitaneada pelo Educbank será possível que as escolas reavaliem contratos e parcelem em mais vezes os pagamentos. Assim, a vida dos pais e responsáveis financeiros será facilitada, pois agora poderão escolher quando pagar e de que forma”, disse Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sieeesp.

Um breve histórico recente da inadimplência escolar em SP

De acordo com um levantamento realizado pelo Sieeesp, a inadimplência média das escolas em 2021 foi superior a 9%, atingindo o pico de 10,7% em abril e o menor índice em dezembro (7,6%). Ou seja, houve uma queda de 42,7% na taxa (em relação ao ano anterior).

No auge da pandemia da Covid-19, em 2020, a inadimplência média foi de 15,9%, representando um aumento de quase 100% em relação aos dois anos anteriores. O mês de junho foi o que registrou o mais alto patamar de inadimplência em 2020 (23,7%) e, em janeiro, foi a menor taxa registrada (6,3%).

Já em 2019 e 2018, a inadimplência média se manteve em 8,1%, sendo janeiro também o período de menores índices (7,5% e 6,6% respectivamente) e maio (8,4%) e julho (8,9%) as maiores taxas, respectivamente.

Já um levantamento realizado pela consultoria Meira Fernandes dá conta que 90% das escolas particulares terão aumento no valor das mensalidades em 2022. Deste total, 53% estimam reajustar as matrículas entre 7% e 10%. Além disso, de acordo com o IBGE, a inflação oficial do Brasil fechou em 10,06% em 2021, sendo o maior índice desde 2015.

Ou seja, sob a forte influência dos preços dos combustíveis, gás de cozinha, energia elétrica e alimentos; houve um impacto expressivo no bolso da família brasileira. “Diante deste cenário de incertezas, é nosso dever amparar a educação básica para que essa atividade tão essencial não seja impactada negativamente e nenhuma escola fique para trás”, complementou Danilo Costa.

E o Censo Escolar 2021, divulgado recentemente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), apontou que nos últimos três anos o número de matrículas registradas na educação básica sofreu uma queda de 10% nas escolas particulares do Brasil — afetando principalmente a educação infantil.

“Não existe uma boa escola pedagógica se ela não tiver uma boa gestão financeira. A única fonte de financiamento que a escola tem é a mensalidade que os pais pagam. Portanto, é muito especial que este programa possa flexibilizar os pagamentos das famílias e ainda garantir a segurança financeira das escolas”, disse Benjamin Ribeiro da Silva.

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