Na Coluna Edtechs de maio, Leonardo Libman apresenta a Strateegia.digital, plataforma que usa IA para ajudar escolas, empresas e pessoas a aprenderem e decidirem de forma mais inteligente
Enquanto o mundo debate inteligência artificial na sala de aula, tem instituição que ainda acha que inovação é trocar o giz por um colorido diferente na lousa.
Na Coluna Edtechs do mês passado, destacamos uma revolução que está longe de ser silenciosa: pela primeira vez na história, a inteligência sofisticada não é exclusividade da mente humana. Com o avanço veloz da inteligência artificial, estamos diante de novas formas de pensar, criar e decidir — agora com o apoio de sistemas capazes de aprender, interpretar e propor soluções. Essa mudança não impacta apenas o mercado de trabalho — ela vira de cabeça para baixo a forma como entendemos o conhecimento e o próprio ato de aprender.
Ainda achamos que decorar fórmulas e repetir teorias nos prepara para o futuro? Diante de inteligências artificiais que aprendem sozinhas e respondem em segundos, insistir nos mesmos modelos educacionais parece, no mínimo, otimista. Está mais do que na hora de repensar o papel da educação. Como formar pessoas capazes de colaborar com essas novas inteligências e não apenas competir com elas? Como garantir que a tecnologia avance sem atropelar os valores humanos no caminho? São perguntas incômodas, sim — mas ignorá-las talvez seja o maior risco de todos.
Em um mundo cada vez mais mediado por algoritmos, onde decisões são tomadas por sistemas inteligentes e as respostas estão a um clique (ou prompt) de distância, desenvolver o pensamento analítico/estratégico torna-se uma competência central para o presente — e não apenas para o futuro. Mas essa não é uma tarefa simples. Afinal, como formamos cidadãos capazes de analisar cenários complexos, tomar decisões com base em múltiplas perspectivas e colaborar de forma crítica e criativa?
A educação, historicamente centrada na transmissão de conteúdo e na memorização de respostas, precisa se reinventar para dar conta dessa nova realidade. A ascensão da inteligência artificial coloca em xeque modelos pedagógicos tradicionais e exige uma transformação profunda na forma como concebemos a aprendizagem: menos foco em repetir, mais em debater e questionar.
Diante dessa nova realidade, começam a ganhar espaço plataformas educacionais que vão além do ensino tradicional e apostam na combinação entre inteligência humana — individual e coletiva — e inteligência artificial. O objetivo não é apenas transmitir conhecimento, mas criar experiências de aprendizagem que estimulem o pensamento estratégico, a colaboração e a tomada de decisões com base em dados, contexto e sensibilidade. São ambientes pensados para formar pessoas prontas para aprender com, e não apenas sobre, as máquinas.
Mais do que ensinar o uso de ferramentas digitais, trata-se de cultivar uma nova alfabetização: a da interação estratégica entre humanos e inteligências artificiais. E é exatamente aí que aporta a proposta inovadora da Startup brasileira que vamos conhecer a seguir:
A plataforma Strateegia.digital tem como propósito principal ampliar a inteligência coletiva em processos de aprendizagem, planejamento e tomada de decisão, por meio da colaboração entre pessoas e assistentes inteligentes. A plataforma foi concebida para transformar o modo como debatemos, aprendemos e construímos conhecimento, promovendo um modelo de educação mais ativo, dialógico e estratégico. Ao integrar inteligência artificial generativa e interações estruturadas, a startup prepara as pessoas para aprender com as máquinas — e não apenas sobre elas.
A Strateegia.digital oferece uma infraestrutura inovadora de colaboração mediada por inteligência artificial, organizada em três modos de interação principais: conversas individuais com assistentes sobre temas específicos; debates com múltiplos participantes — humanos e artificiais — em torno de questões estruturadas; e sínteses automatizadas, que transformam os conteúdos gerados nesses debates em relatórios, textos ou mapas conceituais. Esses modos são articulados por três tipos distintos de assistentes inteligentes: os estruturadores, que provocam e estimulam a reflexão com perguntas e fontes; os debatedores, que trazem visões complementares e argumentos articulados; e os mediadores, responsáveis por organizar e transformar as discussões em conhecimento estruturado.
Além disso, a plataforma conta com recursos como integração via API com outras ferramentas, personalização de assistentes conforme temas ou áreas do conhecimento, suporte multilinguagem e automação da curadoria de conteúdo. Isso permite a publicação ágil dos resultados dos debates em diferentes formatos, como relatórios executivos, dashboards e até podcasts — promovendo uma nova forma de aprender, decidir e construir conhecimento de forma coletiva e inteligente.
A empresa adota um modelo de negócios B2B2C, com foco em instituições de ensino, empresas, incubadoras e organizações públicas interessadas em potencializar processos de colaboração estratégica e aprendizagem. A plataforma oferece planos institucionais e corporativos, com licenciamento por usuário ou por volume de uso, em formatos de assinatura mensal ou anual, que garantem acesso completo a todas as funcionalidades. Além disso, disponibiliza serviços associados, como a customização de assistentes inteligentes, desenho de jornadas educativas ou de planejamento, capacitação de equipes e análise de dados. Em fase de desenvolvimento, a empresa também prepara o lançamento de um marketplace de assistentes inteligentes, que permitirá a criação, troca e comercialização de agentes treinados para atuar em contextos específicos, como educação, saúde, ESG, inovação, entre outros.
A plataforma Strateegia.digital já vem sendo amplamente adotada por diferentes tipos de instituições e iniciativas, demonstrando sua versatilidade e impacto. No Brasil, diversas Instituições de Ensino Superior passaram a utilizá-la em disciplinas e projetos de pesquisa, promovendo maior engajamento discente e incentivando a produção colaborativa de conhecimento. Incubadoras e programas de aceleração, tanto no Brasil quanto em Portugal, têm recorrido à plataforma para acompanhar o desenvolvimento de startups, oferecendo uma mentoria ampliada por meio de assistentes inteligentes especializados em métodos e processos de incubação e empreendedorismo. Empresas e consultorias também encontraram na Strateegia uma aliada para facilitar jornadas de planejamento estratégico, com a participação ativa de colaboradores e agentes artificiais, otimizando o tempo de decisão e ampliando a diversidade de perspectivas envolvidas. Até mesmo eventos científicos e hackathons incorporaram a ferramenta como recurso de síntese automatizada, capaz de extrair aprendizados significativos a partir de centenas de interações em tempo real, contribuindo para a construção coletiva de conhecimento em ambientes dinâmicos e intensivos.
”A Strateegia.digital nasce da convicção de que inteligência artificial só faz sentido quando expande a inteligência coletiva. Não se trata de substituir o pensamento humano, mas de orquestrá-lo em rede, com máquinas que também aprendem e colaboram”, afirma Silvio Meira, sócio-fundador.
É animador perceber que a tecnologia educacional está se tornando aliada de escolas que desejam formar alunos mais preparados, conectados e protagonistas do próprio futuro.
Para colaborar com as startups que desenvolvem tecnologias para a educação a se aproximarem cada vez mais das instituições de ensino, o educador21 está formando um “Cadastro de Edtechs”.
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