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Equipe Pedagógica do LIV traz dados da pesquisa da OCDE que mostra como habilidades socioemocionais ajudam alunos em várias áreas

Os alunos que desenvolvem habilidades socioemocionais são mais capazes de lidar com os conflitos do dia a dia e têm comportamentos mais saudáveis diante dos desafios da vida. Além disso, podem sofrer menos ansiedade na hora de provas, por exemplo, o que contribui para que apresentem melhor desempenho acadêmico. Essas foram algumas das conclusões de uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que analisou, no ano passado, estudantes de 15 países, incluindo o Brasil.

O estudo, realizado com estudantes de 10 a 15 anos, revelou ainda que crianças e adolescentes com inteligência emocional e habilidades socioemocionais conseguem, durante a vida escolar,  obter melhores resultados em determinadas áreas de conhecimento, como a matemática.

“Para se sair bem em disciplinas como a matemática, por exemplo, o aluno precisa ter tolerância à frustração, pois nem sempre fazer os exercícios é o que ele deseja naquele momento. Necessita também de resiliência e perseverança para atingir os seus objetivos. As aprendizagens socioemocionais ajudam o estudante a ter mais ferramentas e condições dentro do seu repertório para lidar com os desafios da escola e da vida”, diz Rafaela Paiva, consultora pedagógica do LIV.

A pesquisa da OCDE trouxe luz à uma realidade que as escolas parceiras do LIV já conhecem. Ao trabalhar o aprendizado socioemocional desde a educação infantil, com recursos variados e exclusivos, como fantoches, histórias e músicas, o LIV tem feito diferença na vida de milhares de alunos, de suas famílias e das próprias instituições de ensino, como é possível conferir em uma série de depoimentos, lançada recentemente pelo programa. A websérie #EscolaQueSente com LIV traz relatos de famílias, alunos e educadores que mostram, na prática,  a importância da educação socioemocional para crianças e adolescentes.

Confira alguns relatos que emocionam:

“Escola de performance também é escola que sente”

Armando Chafik, vice-diretor de Ensino Médio do Colégio Darwin, em Vitória

Conhecido por ter resultados de excelência no Enem, o Colégio Darwin, em Vitória, no Espírito Santo, percebeu que nem sempre o aluno que tem alta performance no vestibular é aquele que tira as melhores notas na escola. “Nem sempre é o nosso primeiro aluno em termos de nota que consegue aprovar no primeiro ano. E outros alunos, que nem eram tão bons na 1ª e 2ª séries, acabam passando no primeiro vestibular para Medicina, super concorrido. O que diferencia um estudante do outro, se tiveram a mesma base e professores? A escola começou a perceber que o diferencial era o emocional”.

A educação socioemocional, se deu conta, Armando, prepara os estudantes a lidar com o mundo, incluindo o desempenho acadêmico, que é atravessado por emoções e sentimentos. A partir desta constatação, o Darwin passou a investir mais na educação integral do aluno. A diferença pode ser notada no dia a dia, diz Claudia, coordenadora do colégio:

“Tinha alunos do primeiro ano mudos, que não falavam o ano inteiro. Chegava no segundo ano, no encontro de LIV, e eles já falavam sobre suas emoções. Minha grande paixão é ver esse desabrochar emocional, que vai ficar para a vida deles, não vai ficar para as escolas. Isso faz diferença”.

“Eu não queria passar a vida toda apenas mandando os alunos para o psicólogo”

Rosana Ziemniak, diretora do Colégio São Sabas

Há 48 anos trabalhando com Educação, Rosana Ziemniak, diretora do Colégio São Sabas, em São Paulo, diz que se incomodava em sugerir que crianças que não sabiam lidar com suas emoções fossem a um psicólogo. Com a chegada do LIV à escola, ela diz que o panorama mudou, já que os alunos passaram a ter mais recursos para enfrentarem desafios. “Eu acreditava que tinha situações que poderiam ser trabalhadas”, diz Rosana, que hoje comemora ter suporte tanto na parte pedagógica quanto emocional.

Para os pais, o LIV também tem sido um divisor de águas. Monica Reiter Bissi, que pensava em retirar os filhos do São Sabas, conta que o programa socioemocional foi um dos fatores que a estimularam a continuar na instituição. “A escola que escolhe ter o programa no currículo tem também uma postura de como lidar com conflitos, de como falar com as crianças. Para mim, faz toda diferença ter um espaço para falar de emoções”.

Para os estudantes, também é visível a melhoria que o programa traz para suas vidas. Laura não tem dúvidas de que o LIV “contribui para o dia ficar mais leve, para tirar coisas da cabeça, resolver algum assunto mal resolvido, que você precisa conversar”. Colega no Darwin, Caio vai além: “Aprendi a lidar melhor com meus sentimentos, a refletir melhor sobre o que não ia tão bemestava errado comigo e como posso  passar por certas situações que são difíceis para mim de forma mais tranquila”.

“Consigo entender o ponto de vista dos outros”

Heitor Soares da Paixão, aluno do Colégio Educare, em Betim, Minas Gerais

Heitor é aluno do Ensino Fundamental Anos Finais do Colégio Educare e tem usado no seu dia a dia as habilidades que desenvolveu a partir dos encontros LIV. Um dos ganhos que ele teve, diz, foi entender mais o ponto de vista dos outros, os sentimentos de quem está à volta dele.

“Teve um dia que briguei com meu amigo e, em vez de a gente ficar separado, fomos conversar sobre o que pensamos. Falamos o que sentimos; porque tínhamos dito as coisas; e no fim ficou tudo bem. O LIV me ensinou, depois de acalmar os ânimos, a conversar com as pessoas”, conta.

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