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O Comitê de Educação Básica tem como uma de suas principais missões trazer a tecnologia para a pauta do segmento

O avanço da tecnologia tem cada vez maior influência nas atividades profissionais atuais e futuras. Por isso, o uso de tecnologias digitais na educação é determinante para a formação dos alunos, que se desenvolvem em meio à transformação digital. Alinhado ao tema central da Bett Brasil 2023, “Educação e Trabalho para Novos Futuros”, o Comitê de ducação Básica do Conselho Consultivo Bett tem, entre suas missões, o objetivo de botar em pauta a educação básica como demandante de soluções de tecnologia.

A 29ª Edição da Bett Brasil, maior encontro de Educação e Tecnologia da América Latina, acontecerá de 9 a 12 de maio no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O Educador21 — parceiro de conteúdo da Bett Brasil pelo quarto ano consecutivo — estará ajudando os participantes do congresso a conhecer melhor os membros do conselho e a entender suas contribuições aos comitês formados numa série especial de matérias durante todo o mês de dezembro.

De acordo com Lucia Dellagnelo, diretora do Centro de Inovação para Educação Brasileira (Cieb) e integrante do Comitê de Educação Básica, a ideia de trazer pessoas de posições diferentes — governo, terceiro setor e empresas privadas — é muito interessante porque garante que a Bett mantenha um olhar multidimensional e interdisciplinar para os diferentes fatores do ecossistema educacional.

“É muito importante a Bett ajudar a educação básica, porque é ali que se encontram os maiores desafios do setor. Acredito que a tecnologia tem que ser usada em favor do enfrentamento desses desafios, que são desaios de aprendizagem, de melhorias de gestão. Então, falar sobre educação básica, que tradicionalmente não usa muito tecnologia nos processos de ensino-aprendizagem é a maior responsabilidade dos membros deste comitê”, avaliou.

Participação nos comitês é importante e estratégica

Para os membros do comitê, a participação no Conselho Consultivo Bett é muito importante e estratégico. “A Bett Brasil tem realmente impacto na educação, seja na política pública seja na iniciativa privada. É um grande diapasão, que reverbera nacionalmente. Essa dinâmica que fizemos no encontro é espetacular, porque é extremamente rica. Eu gostaria de contribuir mais, sempre acho que estou devendo”, ponderou Alexandre Le Voci Sayad, diretor da ZeitGeist e membro da Unesco MIL Alliance.

O maior compromisso da escritora, educadora e fundadora da Piraporiando Edtech, Janine Rodrigues, é potencializar as pautas raciais, trazer mais educadores para o grupo de trabalho e engajar mais aliados no assunto. A conselheira destacou que o racismo é o centro das mazelas do país, e que ignorar isso é girar em círculos e não avançar, frisando, ainda, que uma educação segregadora que privilegia somente algumas classes não pode e não deve mais ser uma condição normalizada: é preciso falar não só das exclusões provocadas pelo racismo, mas também sobre uma perspectiva de tecnologia criada e usada por pessoas negras e que são inferiorizadas.

“O problema do racismo deve ser encarado de frente e por todos e todas. Precisamos de mais representatividade e pluralidade nesta frente e a Bett está muito aberta a isso. Este ano, por exemplo, indiquei que se colocasse as informações de raça nas inscrições e também precisamos estar ainda mais atentos a este perfil entre os convidados palestrantes. Tem muito trabalho pela frente, vamos trazer mais pessoas negras para este trabalho e debate. É um compromisso meu e da Bett”, afirmou Janine.

O diálogo da educação formal nas escolas e universidades e o espaço fora delas, além da integração das startups no ecossistema educacional são alguns dos temas mais importantes a serem discutidos pelo setor. Lucia Dellagenelo também chamou a atenção para a ideia do pitch reverso: as redes de ensino demandarem para as startups produtos que resolvam as reais necessidades delas. “É você inverter a lógica do mercado; não é o mercado oferecendo soluções, mas o usuário final pedindo para o mercado o desenvolvimento de soluções que supram suas grandes necessidades.”

Confira mais alguns dos temas destacados pelos membros do Comitê de Educação Básica são:

  • Formação de professores
  • Inovação dentro e fora da sala de aula
  • Mediação mediática
  • Aplicação da Inteligência artificial
  • Educação antirracista
  • Diversidade
  • Relações étnico-raciais
  • Competência digital do professor
  • Itinerários formativos à luz da BNCC
Confira quem são os integrantes do Comitê de Educação Básica do Conselho Consultivo Bett

Para destrinchar todas as propostas e conceitos que envolvem a educação e o trabalho nas palestras, seminários, oficinas e cursos, assim como os subtemas a serem abordados — currículo, tecnologia, avaliação, desenvolvimento docente, inclusão e equidade — entra em campo o Conselho Consultivo Bett. Composto por nomes de peso do atual cenário educacional brasileiro, o Conselho tem a função de fazer o processo de mentoria e direcionamento das propostas pedagógicas que serão apresentadas na Bett Brasil 2023.

Os membros do conselho devem analisar e definir temas e debates para a programação do evento, e também são os responsáveis por levar para o evento algumas das conexões mais importantes para aumentar o potencial de articulação entre os diversos setores educacionais e da sociedade. E serão colunistas na produção de conteúdo da Bett Brasil, como artigos e entrevistas, e também se debruçarão sobre as atividades dos demais eventos da Bett ao longo de 2023.

Cada comitê conta com cerca de cinco membros, sendo que essa composição deverá atuar no período de agosto de 2022 a julho de 2024. Conheça um pouco melhor os membros do Comitê de Educação Básica:

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