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Santillana, OEI e Fundação Santillana abrem inscrições para a 3ª edição, com etapas nacionais e final internacional no Brasil

Comprometido com a valorização de projetos transformadores, o Prêmio Escolas Sustentáveis chega à sua terceira edição com inscrições abertas para instituições de ensino do Brasil, Colômbia e México. A iniciativa é promovida pela Santillana, pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e pela Fundação Santillana, com foco em reconhecer experiências que contribuem para uma educação mais conectada à sustentabilidade, ao desenvolvimento e à preservação ambiental.

A edição de 2025 retoma o formato em duas categorias — para escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) e para instituições que atuam com Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA). Cada país contará com uma etapa nacional, e as vencedoras seguem para a final internacional, que será realizada no Brasil, ainda neste ano.

Além de prêmios em dinheiro, troféu e certificado, os projetos selecionados ganham destaque em um banco de boas práticas públicas, que já reúne mais de dois mil exemplos de ações sustentáveis desenvolvidas em contextos escolares da América Latina. A plataforma de inscrição foi reformulada para facilitar a navegação e o envio de projetos, que podem ser registrados até o fim do mês de maio.

“O prêmio é parte essencial da nossa estratégia de sustentabilidade e nos mostra, na prática, como a educação pode transformar a sociedade”, disse Francisco Cuadrado, presidente executivo da Santillana. Já Mariano Jabonero, secretário-geral da OEI, destacoua a sintonia da iniciativa com os objetivos da COP 30, que será realizada no Brasil: “É uma das ações mais representativas da Ibero-América para impulsionar uma educação voltada ao futuro do planeta.”

Destaques das edições anteriores inspiram novas práticas

O Brasil já acumula experiências premiadas nas edições anteriores. Um dos exemplos é o projeto “Em busca dos jardins”, da Escola Municipal Saint-Hilaire, que venceu em 2024 com uma proposta voltada à formação de meninas líderes e à promoção do autocuidado, da leitura e da saúde mental. Iniciado em 2019, o projeto vem gerando impacto na vida escolar e comunitária ao enfrentar temas como violência de gênero e desigualdade educacional.

Para Luciano Monteiro, diretor executivo da Fundação Santillana no Brasil, o banco de projetos do prêmio é um dos maiores legados da iniciativa. “Ao compartilhar essas práticas, promovemos não apenas reconhecimento, mas também inspiração para outras escolas da América Latina”, disse.

As instituições participantes concorrem, na etapa nacional, a R$ 17,5 mil por categoria. As duas vencedoras seguem para a etapa internacional, cuja premiação chega a R$ 29 mil. Todos os projetos inscritos passam por uma curadoria especializada, formada por representantes das organizações envolvidas e especialistas em educação e sustentabilidade.

Com um histórico de mais de 2 mil projetos inscritos, o Prêmio Escolas Sustentáveis reforça seu papel como catalisador de mudanças positivas na educação latino-americana. Em um contexto global que exige ação climática urgente e responsabilidade social, o reconhecimento de iniciativas escolares com foco em ESG contribui para a construção de um futuro mais justo e sustentável — dentro e fora da sala de aula.

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