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Edtech de professores tem a missão de aproximar o segmento educacional da IA para otimizar avaliações aplicadas em sala de aula

Antes do seu lançamento, a Maieutics já tinha recebido mais de 1.200 mil interessados de diferentes países, Atualmente, são mais de 10 mil cadastros na plataforma. Trata-se de uma ferramenta que, por meio de inteligência artificial, gera questões inéditas para avaliações, a partir do próprio material didático do professor. Criada por três empreendedores que são netos e filhos de professores e que também já lecionaram – Rafael, Rodrigo e Victor Streithorst – a edtech deverá fazer parte da vida de milhares de usuários em breve.

“Apenas no Brasil, estamos falando de um público de mais 323 mil professores no ensino superior, segundo o Censo Escolar 2021 e do Censo da Educação Superior 2020, e cerca de 579 mil professores no Ensino Médio (Censo Escolar de 2020). Ainda é cedo para conseguir dizer, mas pretendemos alcançar pelo menos 20% do número total desse público ainda em 2024”, adiantou Rodrigo Streithorst.

De forma online, a ferramenta é acessada por meio de um site que teve aproximadamente três anos de estudo para ser lançado ao mercado. A proposta é a resolução de um dos principais problemas vividos pelos professores e observado ao longo da vida familiar dos idealizadores: a falta de tecnologia para o segmento educacional que torne a rotina do professor mais produtiva.

A partir da análise, classificação e conexão entre as palavras dentro de contextos diversos de mídia – áudio, vídeo ou texto – o sistema é capaz de formular avaliações fiéis aos materiais programáticos inseridos, tendo como base um conteúdo global de dados. A ferramenta se baseia em materiais que são inseridos pelos próprios professores e gera as questões inéditas, como questões de múltipla escolha, dissertativas, verdadeiro ou falso, entre outras.

“O software é capaz de analisar as informações contidas nas questões, identificar padrões e criar novas perguntas que estejam alinhadas com o conteúdo abordado”, explico o Tech Lead do sistema e CTO, Victor Streithorst.

A tecnologia de inteligência artificial também foi adaptada para criar avaliações adequadas ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e deve contribuir para a preparação dos alunos e o desenvolvimento do ensino de forma geral.

“Avaliações eficientes conseguem mensurar o aprendizado. Tudo está conectado. Além disso, desejamos também incentivar o professor a usar a inteligência artificial não apenas em relação à Maieutics.ai, mas em diferentes situações, pois é uma realidade que bate à nossa porta”, afirmou o COO da empresa, Rodrigo Streithorst.

Professores estão testando a ferramenta: confira os depoimentos

Flávia Jeanne Ferrari, professora do curso de graduação de Direito em uma faculdade no Paraná, faz parte do grupo de docentes que têm utilizado a inteligência artificial na prática do ensino. “Sempre converso muito sobre inteligência artificial com meus alunos. Entendo que é de extrema importância que todos tenham esse conhecimento, pois ele é o futuro e temos que acompanhar as evoluções na educação”, disse a docente.

Para ter acesso a ferramenta online, o professor pode optar por planos mensais que podem ser acessados levando em consideração a demanda.

“Tive conhecimento da ferramenta com a postagem de uma colega também professora e resolvi testar. Me adaptei facilmente e atualmente utilizo para as avaliações dos meus alunos. A inteligência artificial, quando trabalhada em conjunto com a inteligência humana, se torna uma ferramenta muito importante para tornar nossa rotina mais eficiente”, avaliou a professora Flávia.

Após o sistema elaborar as questões, de acordo com o direcionamento dado pelo professor, elas podem ser editadas, salvas ou ainda, criar a sua prova e exportá-la na versão para o aluno ou para o professor – o conteúdo passa o tempo todo pela “relatoria” do usuário que consegue adequá-lo às suas necessidades.

“Demoro aproximadamente um dia e meio para fazer uma avaliação. A Maieutics demorou menos de 5 minutos. Apesar de ter revisado todas as questões e não encontrado nenhum erro, fiz questão de deixar a prova com o meu estilo. Essa parte humana a ferramenta não substitui, mas a parte braçal, que leva tempo para fazer e que não envolve esse raciocínio do professor, com certeza a inteligência artificial veio para contribuir”, afirmou a professora Marina Machado, que começou a utilizar a ferramenta recentemente.

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