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Solução que leva estudantes para dentro do corpo humano foi desenvolvida pela MedRoom, startup adquirida pelo grupo Ânima

Conhece a expressáo “morar no coração”? Talvez ainda não seja possível morar, mas já podemos dar uma bela espiada. Tanto no coração quanto em todos os outros órgãos do corpo humano, com requintes de detalhes. Tudo porque uma das startups aceleradas pelo Eretz.bio, centro de inovação do Hospital Albert Einstein, coloca estudantes do país inteiro dentro do corpo humano, com a imersão da tecnologia de realidade virtual (VR).

Desde 2016, a MedRoom vem conquistando centros educacionais com seu laboratório virtual, o Atrium, que une teoria e prática no estudo da anatomia e fisiologia humana. Graças à startup, futuros médicos, enfermeiros e profissionais da área da saúde em geral podem analisar individualmente, e com fidelidade, os órgãos dos pacientes virtuais Max e Lucy. Os dois foram construídos a partir de horas de estudo e análise de vídeos, livros e imagens do corpo humano feitos pela equipe de artistas 3D da edtech, para captar cores, escalas e texturas dos mais de 14 sistemas.

Uma vez dentro do Atrium, o aluno acessa um laboratório de anatomia que lhe permite separar o corpo por sistemas, tecidos, órgãos individuais, dentre outras partes, e interagir com tudo através de ferramentas para aproximar, ampliar, isolar e outras variações que sejam do interesse. É possível, por exemplo, entrar em um pulmão e analisar suas estruturas de dentro para fora ou pegar um coração na mão e ver detalhadamente as válvulas e artérias.

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Os alunos encontram também especificações sobre cada parte do corpo e casos clínicos com atividades e problemas a serem solucionados, num ambiente livre de distrações e pautado na gamificação. “Sabemos que, se um aluno de medicina não escolhe a competência cirúrgica, dificilmente verá um coração real batendo ao longo de sua carreira como médico. Queremos que os profissionais da saúde tenham a melhor formação possível e saiam da faculdade grandes conhecedores do corpo humano, independentemente da especialidade que escolherem, por isso, criamos uma solução realista e imersiva”, disse o CEO e cofundador da edtech, Vinícius Gusmão.

Tecnologia está presente em 20 instituições de ensino em três países

A MedRoom foi uma das startups incubadas do Eretz.bio, centro de inovação e empreendedorismo do Hospital Albert Einstein. Hoje a startup faz parte do grupo Ânima Educação e está presente em 12 instituições de ensino brasileiras, seis mexicanas e duas paraguaias. Integra a vertical Inspirali, responsável pela integração, gestão e desenvolvimento de suas escolas médicas. Centros de ensino superior como Medicina Albert Einstein, Faculdade Pernambucana de Saúde, Faminas, Unifaminas, Unifesp e CEUMA também já usam a solução em seus cursos de saúde.

Aplica imersão da tecnologia de realidade virtual (VR, do inglês virtual reality), junto a estratégias de gamificação para criar experiências destinadas à educação e a treinamentos na área da saúde. Por meio de um laboratório de anatomia virtual, o usuário pode analisar profundamente a anatomia e a fisiologia do corpo humano, visualizando cada órgão ou estrutura para entender as correlações entre eles e acompanhar as aulas disponibilizadas por professores ou instituições.

“No Atrium, unimos o conteúdo dos livros com a didática e experiência dos professores para serem potencializados pela nossa ferramenta, com o objetivo de uma educação mais imersiva”, explicou o CTO e cofundador Sandro Nhaia.

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