Skip to main content

Na Coluna Edtechs de abril, Leonardo Libman apresenta uma fintech que está fazendo uma revolução na gestão educacional

Dados recentes dos Estados Unidos da National Student Clearinghouse apontam que houve uma queda expressiva de 8% nas matrículas em faculdades no período de 2019 a 2022, mesmo com retorno das aulas presenciais. Esta é a queda mais acentuada já registrada da taxa.

No Brasil, a taxa de abandono escolar vinha apresentando queda desde 2010. Em 2020, cerca de 2,6% dos alunos matriculados no ensino médio das redes estaduais de ensino abandonaram a escola. Em 2021, esse número mais que dobrou: chegando a 5,8%.

A taxa de evasão anual, medida com base no Censo da Educação Superior, chegou a 32,4% em 2020. Já na educação básica privada, há uma resiliência notória, analisando os dados do Censo Escolar, divulgados pelo Inep:

  • Durante a maior crise sanitária da história mundial causada pela Covid-19 (2020 e 2021), onde o setor privado de educação básica teve uma queda de 10,9% nas matrículas. Já no ano seguinte, em 2022, houve uma recuperação no mesmo patamar de antes da pandemia com o aumento de 10,6% de matrículas.

Observando estes dados, convido-os para uma reflexão sobre algumas transformações recentes em nossa juventude. A Educação há 30 anos representava 5% da renda média mensal familiar, hoje em dia representa aproximadamente 30% da renda média familiar.

Sim, atualmente pagar matrícula e mensalidade para garantir uma educação de qualidade se tornou um esforço hercúleo para os pais. Como consequência deste cenário, a inadimplência nas escolas disparou.

Reparem que, por uma questão jurídica, as escolas particulares não têm previsibilidade de caixa e isso dificulta muito a gestão. Ou seja, para deixar as ‘contas no azul’, os mantenedores escolares encontraram como única forma o reajuste do valor das mensalidades como uma fonte de recurso e de alívio para o orçamento escolar, fazendo o adimplente financiar o inadimplente.

No último ano, enquanto o IPCA fechou em 5,79%, a previsão de reajuste das mensalidades escolares ficou entre 10% e 12%, de acordo com levantamentos do SIEEESP e do Grupo Rabbit.

A verdade é que a vida está ficando muito cara. Dessa forma, jovens estão começando a trabalhar prematuramente, evadindo do caminho tradicional escolar e acadêmico. Há uma busca cada vez mais célere por dinheiro, seja de um emprego como horista, como prestador de serviço informal ou carreiras que não exigem um diploma.

Economistas afirmam que o impacto da queda de profissionais qualificados pode ser terrível para a sociedade. Menos graduados em faculdades podem piorar a escassez de mão de obra. Além disso, abandonar a faculdade geralmente significa salários mais baixos ao longo da vida – 75% menos em comparação com aqueles que obtêm diplomas.

A pergunta que fica é, como as Instituições de Ensino conseguirão mitigar este cenário desafiador e nada binário entre inadimplência e evasão?

Neste contexto, a escassez de crédito, a falta de previsibilidade e insegurança financeira estão acarretando em escolas fechando as portas, outras buscando recursos para sobreviver.

Desta forma, para preencher uma necessidade latente destas instituições de ensino trago o case de uma companhia que desenvolveu uma plataforma de crédito e soluções financeiras educacionais para escolas privadas.

O Educbank vem amparando financeiramente o setor de educação básica, garantindo as mensalidades em dia, zerando a inadimplência e aumentando a estabilidade de caixa para que as escolas possam voltar a focar no que realmente importa: educação de qualidade.

O Educbank foi pioneiro e deu início a um novo cenário dentro do mercado de fintechs e edtechs na América Latina. Após a sua criação, outras companhias passaram a olhar para a mesma tese e mais de R$ 1 bilhão já foram investidos nos últimos 12 meses. A fintech vem promovendo uma verdadeira revolução neste setor educacional , trazendo tecnologia para melhorar a gestão financeira da escola, oferecendo apoio financeiro e capital de giro.

Recentemente, o Educbank foi anunciado como o único representante da América Latina no SXSW Innovation Awards, que é uma das principais premiações internacionais de inovação. Pela primeira vez na história, dentre as mais de 20 edições, uma companhia brasileira foi premiada no SXSW Innovation Awards.

Investir em educação é primordial e inadiável, pois somente educando conseguiremos enxergar um futuro melhor para nossa sociedade.

Compartilhe: