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Crescendo exponencialmente, edtechs como a Smartick já se tornaram uma necessidade para o ensino infantil

Em 2020, com as necessidades de isolamento social atreladas à pandemia do coronavírus, as crianças precisaram se adaptar ao ensino a distância. Consequentemente, pais e educadores recorreram às plataformas de ensino digital, o que resultou no crescimento significativo do segmento. Exemplo disso é o surgimento e o uso de diversas plataformas, aplicativos mobile e sites que tomaram relevância até mesmo na grade de ensino escolar.

Mas a questão que ainda persiste é: quais métodos digitais são tão eficientes quanto o lápis e papel? Apesar de existir um amplo debate sobre a inclusão do ensino digital na educação infantil e a quantidade de horas que as crianças passam em frente às telas, fato é que a tecnologia e o uso de inteligência artificial podem ser importantes aliados como educação complementar.

As vantagens, desvantagens, benefícios e pontos de atenção são discutidos, especialmente, quando é feito um paralelo entre a versão tradicional de aprendizagem (o papel) e os meios eletrônicos. Mas a real importância é analisar qual método é o ideal para o estilo de aprendizagem que a criança necessita, já que essa é também uma questão subjetiva.

“A educação de cada criança deve ser avaliada e desenvolvida a partir da sua subjetividade. Cada aluno tem um processo e uma velocidade de aprendizagem diferentes. É importante entender o que faz mais sentido e adaptar essas necessidades aos diferentes métodos. Não existe certo e errado ou melhor e pior; existe o que funciona ou não para aquela pessoa. O ideal é contextualizar o máximo possível dentro da realidade daquele estudante, e criar as conexões necessárias para gerar o aprendizado”, expliciu Eduarda Alves, responsável pedagógica da Smartick, plataforma de ensino personalizado de matemática para crianças de 4 a 14 anos.

Um levantamento feito pela Semrush, plataforma de gerenciamento de visibilidade online, levantou as palavras-chaves mais buscadas entre os brasileiros relacionadas a educação e estudos na internet. Entre janeiro de 2020 e outubro de 2021, a busca pelo termo “estudar em casa” foi o que mais se destacou no mapeamento, com crescimento de 234.7% e uma média de 95.145 pesquisas. O termo “curso online” somou 201 mil buscas.

Para a Smartick, esse crescimento foi muito significativo e exemplifica esse movimento de migração para o digital. Apenas entre os meses de março e setembro de 2020, seu número de downloads triplicou e o posicionou como aplicativo educacional mais baixado da América Latina, segundo a Qusztodio — plataforma de segurança e bem-estar das famílias.

Entenda como funciona o método do app Smartick

O método, que usa inteligência artificial para aplicar uma aprendizagem personalizada em matemática para crianças de 4 a 14 anos, ensina a matéria em apenas 15 minutos por dia. Além disso, os pais podem acompanhar diariamente o desenvolvimento dos filhos com relatórios diários, indicando, até mesmo, atrasos significativos que podem atrelados a distúrbios, como discalculia e dislexia.

Por meio do método, 93% dos alunos ao redor do mundo melhoraram a capacidade de calcular e resolver problemas, reforçando, inclusive, a compreensão de leitura, segundo levantamento interno da empresa.

“Com os resultados positivos vindos de dentro de casa e das escolas, a tendência é que este elo permaneça existindo, tanto por uma questão de aprimoramento de conhecimento/ habilidades, quanto de maior acessibilidade da educação ao público infantil, atribuindo espaço e relevância para ambas as versões (impressa e digital)”, resumiu Javier Arroyo, cofundador da Smartick.

Criado em 2009 por Daniel González de Vega e Javier Arroyo — ambos graduados pela Universidade de Stanford e pela Harvard Business School –, o Smartick conta com um sistema de inteligência artificial cujo objetivo é oferecer conteúdos que vão além do cálculo mental e que reforcem o raciocínio e o pensamento lógico. O método conta com atualizações periódicas, a cada cinco semanas, introduzindo novos conteúdos e melhorias na usabilidade e nos algoritmos.

Presente em mais de 185 países e com mais de 100 mil crianças beneficiárias, o Smartick recebeu o reconhecimento de instituições como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Harvard, INSEAD e da Universidade de Oxford. E em 2016, foi escolhida como uma das 15 melhores startups do mundo pelo júri do The Next Web em Nova Iorque, além de ter recebido, em 2018,d o Congresso dos Estados Unidos, o Eisenhower Fellowship como reconhecimento pelos bons resultados do Smartick na educação mundial.

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