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A Diretora Acadêmica da Sphere International School, Susan Clemesha, prova, neste artigo, que as tecnologias jamais serão um substituto dos professores

Susan Clemesha*

Segundo dados do Censo Escolar 2018 e 2019 da Educação Básica e do Ensino Superior, o Brasil possui atualmente mais de 2,6 milhões de docentes, número que equivale a 1,2% da população brasileira. Somos muitos, mas principalmente, somos necessários!

Desde muito cedo, quando questionados a respeito do caminho profissional que queremos seguir para nossas vidas, escolher estudar pedagogia ou fazer licenciatura para iniciar a trajetória como educador, esbarra em alguns questionamentos, como em qualquer outra profissão.

Muitas perguntas nos rondam a cabeça: será que serei reconhecido e valorizado profissionalmente, terei uma remuneração justa, posso contribuir para uma mudança na maneira de ensinar e aprender ou terei que me adaptar às estruturas e condições já existentes nas redes escolares?

São muitas as dúvidas e incertezas, entretanto, a paixão pelo conhecimento, pelo aprendizado, e principalmente pelo ato de ensinar o próximo, de proporcionar acesso a um mundo de possibilidades e de mudanças, vence e nos motiva!

E claro, para que todo esse processo possa acontecer, a escola tem o seu papel fundamental, pois é nela que o aprendizado se concretiza. Que bom seria se todas pudessem oferecer recursos e soluções que apoiem o trabalho de professores e alunos com a intenção de promover uma aprendizagem personalizada, flexível, dinâmica e colaborativa em consonância com a tecnologia e inovações do mundo.

E por causa das novas tecnologias, o perfil de aprendizagem e aspirações das gerações mudaram. Na escola em que atuo, a tecnologia vem apoiar a forma de ensinar e aprender para que, cada vez mais, seja possível reconhecer os diferentes interesses, talentos e habilidades de cada estudante.

Desde a educação infantil, respeitando as características e necessidade de cada fase do desenvolvimento, as crianças e os jovens têm a oportunidade de explorar informações em diferentes mídias, plataformas e aplicativos. Nem tudo para todos, nem sempre da mesma maneira. Os objetivos e expectativas de aprendizagem devem estar sempre claros e bem definidos, mas os caminhos para que cada um alcance seu potencial são bem variados.

E quanto aos docentes? Eles devem ser percebidos como membros de uma comunidade crítica, reflexiva e colaborativa. Cada um deles carrega em sua bagagem experiências profissionais e marcas culturais que os tornam únicos. Reconhecer e valorizar esse repertório vivencial significa possibilitar que os alunos também tenham acesso a outras formas de ver o mundo.

Portanto, apesar de estarmos vivendo uma revolução tecnológica em diferentes áreas de nossas vidas, e isso também inclui a educação, nada vai cessar a relação entre professor e aluno, base do processo de aprendizado e o que motivou muitos desses 2,6 milhões de brasileiros a estarem aqui.

Neste 15 de outubro, e em todos os outros dias, vamos celebrar o trabalho daqueles que se esforçam para promover uma educação de qualidade em todo o mundo e que diariamente encorajam seus alunos a acreditarem em si mesmos e a seguirem seus sonhos.

*Diretora Acadêmica da Sphere International School

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