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Diagnósticos de aprendizagem, apoio emocional e proteção de dados são alguns do temas abordados pela Sphere International School, do Grupo SEB

O uso da tecnologia aumentou em todos os setores durante a pandemia do novo coronavírus. Na educação não foi diferente. Em 2020, foi principal para permitir que o ensino continuasse, mesmo a distância. A tendência é que após a erradicação do vírus, a tecnologia faça cada vez mais parte do ambiente escolar.

Mas muitas outras coisas deverão mudarar neste ano de readaptação, com diversas escolas, das redes pública e particular, em todo o país, retornando ou se preparando para retomar a presencialidade das aulas. Não apenas as formas de interagir, ensinar, apoiar e viver, mas também em diretrizes que afetam todas as escolas.

O avanço no ensino híbrido é um ponto extremamente positivo para o futuro. Mas há outras questões que devem ser observadas para garantir bons resultados nos próximos meses. Para a Sphere International School,  rede de escolas inovadoras, bilíngues e internacionais concebida a partir das referências da educação e cultura brasileira, do Grupo SEB, fazer diagnósticos ao longo de todo o processo remoto de ensino é essencial para todas as escolas e séries. https://sebsa.com.br/

Confira as 6 dicas da Sphere International School na volta às aulas

A prática ajuda a entender quais são os ajustes necessários que precisam ser feitos no ensino para cada aluno e a hora certa para isso. Essa tomada de decisão promove melhorias e evita defasagens. Por isso, a rede oferece algumas dicas para os educadores se prepararem para 2021.

1- Diagnóstico de aprendizagem

Foram muitos os dias de aulas totalmente online e isolamento social. Apesar de uma vacina já existir, ao que parece, ainda há muito por vir. Porém, é preciso preparar a volta às aulas presenciais. Alguns alunos se adaptaram bem ao período. Mas outros, apesar de todo o apoio dado por professores, responsáveis e escolas, ainda tiveram dificuldade.

O real da pandemia na aprendizagem das crianças só será conhecido com diagnósticos profundos para entender onde estão as lacunas. A partir disso, os educadores deverão elaborar planos personalizados de recuperação para cada aluno.

“É importante pensar que cada aluno é único e, por isso, tem facilidades e dificuldades em áreas diferentes, além de formas de aprender distintas. A realização desse diagnóstico e um plano de ensino que leva em consideração a necessidade de cada criança será essencial para que a educação seja completa”, explicou Susan Clemesha, diretora acadêmica da Sphere International School.

2- Acolhimento socioemocional 

O isolamento social e as notícias sobre mortes e doenças causaram em muitas crianças, ao longo de 2020, sentimentos como medo, ansiedade, estresse, confusão e insegurança. Os educadores devem estar preparados para receber e apoiar essas crianças na volta às aulas presencial.

Será preciso ouvir preocupações e responder a perguntas com calma e paciência. Também será importante incentivar os alunos a expressar, comunicar e nomear seus sentimentos.

Por outro lado, durante os meses de ambiente online, também houve um movimento de aproximação entre as instituições de ensino e as famílias dos alunos. Não seria possível continuar o ensino sem a assistência dos pais. Que também deram mais valor para as escolas e professores. Com isso, as decisões escolares ficaram alinhadas com as opiniões e visões dos familiares das crianças, criando uma real comunidade. A integração entre os dois núcleos deve ser mantida em 2021 para melhor apoiar o retorno.

3- Uso de tecnologia

Os desafios para as escolas vão além de integrar a tecnologia no uso diário. Será preciso ampliar o uso de ferramentas tecnológicas que garantam a continuidade das aulas ou atividades para o caso do surgimento de outras pandemias mais adiante.

Esse ponto é ainda mais importante se considerarmos a segunda onda da doença que acomete o mundo nesse momento e as incertezas com relação à aplicação de vacinas no Brasil. Além disso, a adequação do ensino à tecnologia é fundamental para gerar nos alunos o seu protagonismo e a atuação de forma interativa, modelo que está cada vez mais presente na sociedade moderna.

Por isso, as instituições devem propor atividades com recursos digitais de forma integrada e construtiva. Não se trata apenas da utilização das plataformas, mas de entender cada quesito que faz parte do processo educativo relacionado ao uso das tecnologias, sejam elas ferramentas físicas ou virtuais.

4- Matrículas

As instituições precisam estar preparadas para as matrículas e rematrículas deste ano. Flexibilizar a forma como isso acontece será necessário. A Sphere, por exemplo, abriu visitações digitais para atender os pais que não podiam ir até o local, mas continuou a receber na escola quem assim preferisse, em horários alternativos.

A digitalização das matrículas ajuda a economizar materiais e papéis, evita grandes deslocamentos e aglomerações e pode até ter uma atuação preventiva de cobrança, já que o processo passa a ser feito automaticamente. Outros serviços, como secretaria e tesouraria também devem ter a opção de acontecer digitalmente, mesmo após o retorno das aulas presenciais.

5- Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A LGPD, aprovada no segundo semestre de 2020, colocou o Brasil entre os países que atuam legalmente para proteger os dados e a privacidade dos cidadãos. A princípio, pode parecer um exagero ou um desafio. Mas é uma maneira de garantir segurança para todos os envolvidos. E exigiá mudanças e garantias das escolas também, que armazenam informações financeiras e dados pessoais de centenas de famílias.

Servidores confiáveis, sistemas de proteção contra ataques virtuais, documentos de autorização de uso de imagem para publicar fotos e vídeos dos alunos em redes sociais e sites, estão entre as principais medidas. É importante que as instituições procurem conselhos legais e tecnológicos para garantir sua conformidade com a nova legislação.

6- Medidas de biossegurança

Depois da crise sanitária do novo coronavírus, e entendendo que essas situações podem voltar a acontecer no futuro, ficou evidente a necessidade de criar medidas de proteção para que, na volta às aulas, nenhum contágio aconteça. A lista de protocolos a ser adotada deve ser extensa.

A Sphere, por exemplo, implementou mudanças nos espaços físicos, como sanitização, processos de biossegurança e higienização dos ambientes, uso obrigatório de máscaras, checagem constante de temperaturas, higienização, distanciamento, salas mais arejadas, entre outras.

Incluir orientações para pais e responsáveis também ajuda, já que o risco não está limitado ao espaço físico da instituição. A adoção dessas medidas fez com que a rede não registrasse nenhum caso de contágio desde que as aulas retornaram ao modelo presencial e vai continuar trabalhando para que isso não ocorra em 2021.

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