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Professores de escolas públicas e particulares poderão se inscrever e acessar o conteúdo da plataforma da Atmo Educação de forma gratuita até o fim do ano

Preocupado com os impactos da pandemia sobre o uso da tecnologia para transmissão de conhecimento pelos professores, o Grupo Atmo Educação, que administra 22 escolas — entre elas a Lourenço Castanho, na cidade de São Paulo, e unidades do Colégio Progresso, no interior paulista –, criou uma ferramenta de aprendizado para docentes.

Batizada de T4T — ou Tech for Teachers –, a plataforma compartilha desde dicas básicas para melhorar as aulas online e como torná-las mais práticas e interativas . Até o fim do ano, os conteúdos estarão disponíveis gratuitamente para uso de professores das redes pública e particular.

“O objetivo da ferramenta, que nasceu durante a pandemia, é compartilhar informação, mas também vivências, impressões e projetos criativos”, disse Alexandre Abbatepaulo, diretor geral da Lourenço Castanho.

Também há softwares disponíveis e troca de informações, sugestões e, principalmente, experiências entre os profissionais da educação. Na plataforma, o usuário encontra trilhas em diferentes áreas, como desenvolvimento integral, expertise do conhecimento, metodologias e cultura e contemporaneidade, e cursos.

Plataforma T4T também permite que educadores compartilhem experiências

Se antes o mundo mudava pouco durante os anos escolares de uma pessoa, hoje ele muda várias vezes entre o ingresso e a formatura. Por isso, na T4T os professores atuam como protagonistas e apoiadores nas criações de conteúdo. O aprendizado constante, conceito característico do tempo em que vivemos, é fundamental e válido para todas as áreas, inclusive a educação. “Compartilhar tudo aquilo que pode ajudar a enfrentar os desafios do processo de aprendizagem, que são cada vez mais dinâmicos, tornou-se algo essencial”, explicou Abbatepaulo.

O professor de biologia Jodir Pereira, do Colégio Progresso Cambuí, por exemplo, passou a levar o laboratório para dentro da casa dos alunos. Aprendeu a transmitir em tempo real a imagem do microscópio, e isso gerou um ganho muito importante no envolvimento dos jovens. Pereira mostra todo o processo, desde a montagem da lâmina até cada detalhe que pode ser visto. Recentemente, fez uma aula sobre Fotossíntese e conseguiu mostrar, em tempo real, o cloroplasto migrando em direção à luz.

Já a professora de história Gislene Lacerda, da Lourenço Castanho, ficou empolgada desde o início com a plataforma, porque logo pensou na irmã, também professora, que mora em outra cidade. Gislene, que fez um trabalho com os alunos do sexto ano usando o Flipgrid — com comunicação por meio de vídeos –, vê a novidade como uma ótima opção de ensino e troca de informação. “As aulas presenciais nunca serão deixadas de lado, porém, o ensino híbrido é uma realidade e precisa ser valorizado. É um legado da pandemia”, disse.

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