Voltada para inclusão, plataforma oferece recursos para pessoas com deficiência, dislexia e dificuldades visuais ou motoras
Segundo o IBGE, 8,9% da população brasileira — cerca de 18,3 milhões de pessoas — possui algum tipo de deficiência. Em um contexto de avanço da educação digital, oferecer acessibilidade a esse público é um desafio central para garantir equidade no aprendizado. Pensando nisso, a Odilo, empresa global de educação digital, vem desenvolvendo soluções inclusivas que permitem a criação de ecossistemas personalizados e acessíveis para todos os perfis de usuários.
Com atuação em cinco continentes, a edtech já impacta 170 milhões de pessoas e mantém parceria com mais de 7.300 fornecedores de conteúdo. Seu diferencial é permitir que qualquer organização — escolas, redes públicas, instituições privadas ou empresas — crie uma plataforma própria de aprendizagem ilimitada, com conteúdos multiformato adaptáveis às necessidades dos usuários.
Na base dessa proposta está o compromisso com a democratização da educação. Para a Odilo, acessibilidade não é um recurso adicional, mas parte essencial da experiência de aprendizagem. A empresa incorpora tecnologias específicas para eliminar barreiras e garantir que pessoas com deficiência possam navegar, interagir e se desenvolver com autonomia.
“Nosso objetivo é que ninguém fique de fora da educação por limitações técnicas ou físicas. Acreditamos que o conhecimento deve ser um direito exercido por todos, independentemente de suas condições”, destaca a equipe da Odilo, em comunicado institucional.
Recursos adaptáveis e certificação internacional garantem acessibilidade
Entre os principais recursos disponíveis está o “Modo de Acessibilidade”, que adapta a interface para facilitar o uso por pessoas com deficiência visual, motora ou cognitiva. Essa funcionalidade modifica a visualização da plataforma, tornando elementos como botões, menus e setas de navegação mais acessíveis e intuitivos. Os ícones de configuração também funcionam como botões, dispensando movimentos mais complexos como o gesto de arrastar.
A plataforma é compatível com os principais leitores de tela do mercado — VoiceOver (iOS), TalkBack (Android) e JAWS (Windows) — e inclui ainda uma função de conversão de texto em fala. A leitura pode ser ativada por comandos como “começar a ler” ou “próxima página”, o que facilita o uso tanto no aplicativo quanto na versão web. Já o conteúdo é disponibilizado em diferentes formatos — audiolivros, vídeos legendados, e-books com leitura simultânea —, o que favorece diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.
Para usuários com dislexia, a plataforma utiliza a fonte Open Dyslexia, projetada para tornar a leitura mais fluida e menos cansativa. É possível ajustar o tamanho da fonte, o espaçamento entre linhas, as margens e até mesmo as cores de fundo. Além disso, um modo de alto contraste (preto e branco) está disponível para pessoas daltônicas ou com dificuldades visuais específicas.
Esse conjunto de soluções levou a Odilo a conquistar a certificação UNE-EN 301549:2020, norma europeia voltada à acessibilidade de produtos e serviços digitais. Concedido pela Applus+, o selo atesta a conformidade da plataforma com os critérios internacionais exigidos para garantir que nenhuma limitação técnica impeça o acesso ao conhecimento.
Ao colocar a acessibilidade como princípio e não como complemento, a Odilo mostra que a inovação na educação digital precisa considerar todos os públicos. Sua proposta de ecossistema adaptável demonstra que é possível ampliar o acesso com qualidade, garantindo o direito à aprendizagem para todos — independentemente das barreiras.
