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Seleção unificada — USP, Unicamp, Unesp, UFMG, UFSCar e UFABC — mostra que já há avanços das avaliações a distância no país

A partir da crise sanitária iniciada com a pandemia de Covid-19, em 2020, muitos dos processos seletivos aderiram ao modelo de avaliação online, como foi o caso dos vestibulares de algumas instituições em todo o país. Mas que era uma alternativa emergencial para um período adverso está se tornando uma tendência na educação superior. Exames nesse estilo, à medida que podem ser feitos nas tantas localidades de um país vasto como o Brasil, representam possibilidades inclusivas para a educação.

A Sociedade Brasileira de Química realizará uma prova conjunta, a distância, que conta com oito programas de pós-graduação na área. O exame acontece no dia 26 de junho. A prova unificada conta com a participação das instituições USP, Unicamp, Unesp, UFMG, UFSCar e UFABC. O exame foi elaborada por meio de uma parceria com a TestWe, empresa francesa referência em avaliações na Europa, especializada em digitalização e monitoramento de avaliações à distância, assegurando eficácia e credibilidade na triagem.

A TestWe digitaliza totalmente o processo das avaliações online — da criação à correção, incluindo a análise de notas e competências, tanto na sala de aula quanto à distância. Além da gestão de provas, a empresa, com sede na França e operação no Brasil, apresenta também a tecnologia ProctorWe, que garante um ambiente seguro e antifraude com monitoramento 360º de áudio e vídeo — mesmo em conexão offline — e em conformidade a LGPD.

Para Rafaela Manes, diretora de desenvolvimento de negócios da TestWe no Brasil, é preciso ir além ao pensar em avaliações nesses moldes. “Às vezes, problemas com a internet acontecem. Em outros casos, o estudante está em um local onde não há conexão. A etapa avaliativa tem que estar preparada para casos assim”, disse a executiva.

Praticidade, inclusão e segurança em conformidade com a nova LGPD

Alguns aspectos da vida acadêmica necessitam ser menos desgastantes e desiguais. As avaliações a distância, sob essa perspectiva, permitem que muitos dos candidatos que teriam que se preocupar em como chegar até o local da prova apenas foquem em ter um bom desempenho. A tecnologia deve ser utilizada a favor disso. “É fundamental que na educação superior à distância, com mais força no Brasil após a pandemia, sejam pensadas formas de aprimorar burocracias, como é o caso dos processos seletivos”, disse Rafaela Manes.

Por meio do aplicativo da TestWe, o candidato precisa do acesso à internet apenas para fazer o download, a autenticação de acesso e o envio da prova a final. Durante todo o tempo de prova, é possível ficar no modo offline. “O estudante, com a TestWe, só precisa de internet para se identificar e submeter sua parte, o que ajuda nesses contratempos”, ressaltou Rafaela.

Outro fator importante quando se fala de processos seletivos a distância é a segurança. Muitas pessoas têm a falsa impressão de que é fácil ludibriar as regras e consultar materiais ou sites quando a prova é online. Rafaela Manes, no entanto, assegurou que existem tecnologias de monitoramento para impedir tal ocorrência.

“Escolas e faculdades, durante a pandemia, estavam utilizando plataformas do mercado que não são especializadas em segurança e, logo, não avaliam adequadamente o desempenho dos alunos. É preciso, primeiramente, ter a certeza de que é o candidato atrás do computador resolvendo as questões. Para além disso, ele não pode se comunicar com outras pessoas, ser ajudado, visitar sites, documentos ou demais aplicativos”, explicou a diretora.

Com a TestWe, as instituições e os professores podem confiar que não acontecerá qualquer tipo de infração. Para garantir um ambiente antifraude, a plataforma exige que os candidatos se identifiquem antes de iniciar a prova e mostrem o ambiente onde estão em 360º. Há também um monitoramento de áudio e vídeo a todo tempo; mesmo no modo off-line, além de haver o bloqueio do computador para demais atividades, tudo em conformidade à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) no que tange a privacidade dos candidatos.

“Apenas os responsáveis pela organização da prova têm acesso aos dados pessoais do candidato. Cada pessoa tem uma senha única de acesso apenas para acessar o seu próprio aplicativo. E as imagens e os áudio captados são deletados após dois meses, tanto da plataforma como dos servidores”, explicou a diretora Rafaela Manes.

 

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