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Márden de Pádua Ribeiro, gerente de Assessoria Relacionamento e Mercado do Bernoulli Sistema de Ensino, fala neste artigo sobre o horizonte que se descortina para a educação

Márden de Pádua Ribeiro*

O mundo está em constante transformação! Quantas vezes já ouvimos essa frase? O futuro já é presente, especialmente quando falamos em Educação. Os avanços tecnológicos provocam mudanças exponenciais, cada vez mais velozes. Por isso, é possível afirmar que aprender e ensinar no mundo contemporâneo exige uma transformação recorrente nas escolas, olhando para suas tradições, mas sem medo do futuro-presente que nos desafia.

À medida que surgem novos perfis de estudantes, as experiências de aprendizagem se tornam cada vez mais personalizadas, singulares e únicas. Desafiando os educadores a promover um ensino que não se resuma somente às transmissões dos conhecimentos, mas às mediações com as tecnologias, sem perder de vista as competências socioemocionais.

A extensa lista de tecnologias vai dos smartphones até o uso da inteligência artificial, que já se estabilizaram na sociedade e se tornaram presentes no meio educacional, mesmo diante de tantas controvérsias, riscos e cuidados que devem ser tomados em relação às pautas digitais. Isso exige que as escolas tenham um olhar cuidadoso e criativo para abraçar os novos recursos. É preciso saber como as novas gerações se sentem mais confortáveis em aprender e como usam a tecnologia, para que esses dois aspectos possam caminhar juntos.

O principal fator para unir tecnologia e aprendizado é que se tenha intencionalidade pedagógica, ou seja, que o uso do digital tenha a real intenção de contribuir no aprendizado. Essa intencionalidade, acompanhada de um uso crítico da tecnologia, confere aos estudantes o desenvolvimento de habilidades fundamentais para o letramento digital que acreditamos.

Outro grande desafio é que as escolas precisam desenvolver as habilidades socioemocionais dos alunos, tema que se tornou uma exigência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e faz parte do desenvolvimento de uma formação integral do ser humano. A educação integral pressupõe dimensões múltiplas dos sujeitos e não se concebe a aprendizagem, hoje em dia, separada das dimensões socioemocionais.

Para o estudante do século 21, é preciso conciliar o conhecimento técnico e a inteligência emocional. Tal aprendizagem social complementa a vivência na escola e, ao longo da vida acadêmica, é necessário oferecer soluções para esse desenvolvimento. Assim, compreender as habilidades para desenvolver uma proposta pedagógica consistente ainda é um obstáculo para as escolas.

Educar para o futuro implica não apenas acompanhar as mudanças, mas harmonizar as inovações tecnológicas com a formação integral do ser humano. Com isso, é possível construir uma educação mais inclusiva, democrática e preparada para os desafios contemporâneos.

*Gerente Assessoria Relacionamento e Mercado do Bernoulli Sistema de Ensino

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