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Iniciativa do Instituto Burburinho Cultural, o projeto promove oficinas maker em seis cidades do Brasil, com estrutura permanente doada às instituições

Até o mês de dezembro, alunos de escolas públicas do Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul participarão de uma jornada criativa que une arte e robótica educacional. Com foco no estímulo à aprendizagem multidisciplinar, o projeto Engenhoka, realizado pelo Instituto Burburinho Cultural, vai mobilizar cerca de 420 estudantes em seis municípios brasileiros. A proposta é oferecer uma formação intensiva de 40 horas, com oficinas em estúdios maker especialmente montados nas escolas.

Os espaços contam com impressoras 3D, tablets, mobiliário modular, livros e kits pedagógicos que permanecem nas instituições após o término das atividades. O objetivo é incorporar definitivamente a cultura maker e as práticas de robótica educacional ao cotidiano escolar, promovendo competências como criatividade, raciocínio lógico e pensamento artístico.

“O Engenhoka é revolucionário porque rompe a falsa dicotomia entre arte e ciência. É possível fazer robôs com alma artística e enxergar beleza no funcionamento das máquinas”, explicou Thiago Ramires, idealizador do projeto e cofundador do Instituto. As oficinas estimulam os alunos a construir esculturas tecnológicas, ao mesmo tempo em que desenvolvem projetos inspirados na História da Arte e nos avanços da robótica.

O projeto adota uma abordagem pedagógica estruturada em cinco módulos, organizados em boxes maker individuais para cada estudante. A metodologia foi desenvolvida pela edtech Picodec, especializada em robótica e cultura maker com propósito educacional. A trilha formativa articula conceitos técnicos com referências visuais de artistas que desafiaram paradigmas entre os séculos 19 e 20.

Metodologia unifica cultura maker e protagonismo estudantil

Cada escola participante recebe o acompanhamento de um professor e monitores dedicados ao desenvolvimento dos estudantes ao longo da formação. A estrutura do estúdio maker é pensada para favorecer a autonomia, a colaboração e a aprendizagem prática, estimulando novas formas de expressão e resolução de problemas.

O Instituto Burburinho Cultural já planeja multiplicar o Engenhoka em novas escolas públicas em 2025, ampliando o impacto da proposta em outros territórios. Além do Engenhoka, a organização — com sede no Rio de Janeiro e colaboradores espalhados por todo o Brasil — realiza projetos como Criar Jogos, CEAT e Brasil Música Viva, sempre com foco em inovação pedagógica e inclusão cultural.

Viabilizado por meio da Lei Rouanet e da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto conta com o patrocínio de empresas como Grupo Boticário, Trident Energy, ExxonMobil Brasil, Google Brasil, Wilson Sons, NTS, ONS e SQ Química. A realização é do Instituto Burburinho Cultural, com apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

As instituições de ensino contempladas em 2025 são:

  • E.E.E.F. Saldanha da Gama – Rio Grande (RS)
  • CE Prof. Homero B. de Barros – Curitiba (PR)
  • E.M. Dr. Cocio Barcellos – Rio de Janeiro (RJ)
  • E.M. Intercultural México – Duque de Caxias (RJ)
  • CIEP 428 Mariana Coelho – Barra do Piraí (RJ)
  • C.M. Profª Maria Leticia S. Carvalho – Macaé (RJ)

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