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Estudo nacional revela variações por estado e segmento e orienta escolas na definição de valores com base em dados e boas práticas de gestão

Um levantamento recente da Sponte, unidade de Educação da Linx, revelou uma tendência importante para escolas privadas brasileiras: o ticket médio das mensalidades subiu cerca de 25% entre 2021 e 2025. A pesquisa analisou dados de aproximadamente 4 mil instituições em todos os estados, incluindo escolas de Educação Infantil, Ensino Básico, idiomas e cursos técnicos. O valor médio mensal passou de R$425,29 para R$531,44 no período — um dado que acende alertas para gestores que precisam equilibrar qualidade pedagógica, sustentabilidade financeira e realidade das famílias.

Entre os segmentos, o que mais chama atenção é a disparidade entre estados. Na Educação Infantil, por exemplo, o ticket médio chega a R$1.683,48 no Distrito Federal, mas não passa de R$298,57 na Bahia. Já no Ensino Básico, Acre e Roraima apresentam os maiores valores, acima de R$1.200, enquanto o Rio Grande do Norte tem o menor (R$257,71). A única categoria com queda foi a de cursos técnicos e livres, cujo valor médio nacional caiu 4,5% entre 2024 e 2025.

Para os analistas da Sponte, a definição de mensalidades segue sendo um desafio estratégico. “É fundamental que as escolas se apoiem em benchmarking, análise de mercado e estudos atualizados para tomar decisões sustentáveis, sem comprometer o acesso e a competitividade”, destacou Ricardo Gonçalves, CEO da Sponte.

Segmento infantil e ensino básico lideram alta no país

Os dados revelam que a Educação Infantil concentra os maiores tickets médios entre os segmentos avaliados, com destaque para o Distrito Federal, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já na Educação Básica, a variação é mais ampla: estados do Norte e Centro-Oeste aparecem com valores mais altos, enquanto o Nordeste apresenta as médias mais baixas.

Segundo o estudo, essas diferenças refletem realidades econômicas, posicionamento das escolas e perfis regionais de oferta e demanda. “Não se trata apenas de cobrar mais ou menos, mas de garantir que o valor da mensalidade corresponda à proposta pedagógica, à estrutura física e ao nível de serviços oferecidos pela escola”, explicou Gonçalves.

O levantamento reforça ainda que a precificação precisa considerar custos operacionais, inflação, diferenciais da escola e margem de sustentabilidade, com atenção ao comportamento da concorrência e à percepção de valor dos responsáveis. O estudo completo pode ser conferido neste link.

Inteligência de mercado é aliada da gestão escolar

A pesquisa também indica caminhos práticos para os gestores ajustarem as mensalidades de forma equilibrada e transparente. Entre as boas práticas sugeridas pela Sponte estão a análise do posicionamento no mercado local, o acompanhamento da evasão e inadimplência e a construção de uma matriz de precificação clara, com metas e simulações baseadas em dados reais.

Outro ponto relevante é a comunicação com as famílias. “O valor da mensalidade não é apenas um número: ele comunica o que a escola oferece e qual transformação propõe para o estudante. Ser transparente nesse processo fortalece a confiança e a retenção”, disse o CEO da Sponte.

Com mais de 5 mil instituições conectadas à sua plataforma, a Sponte oferece soluções integradas de gestão escolar e acompanha as principais tendências de precificação, recomposição de aprendizagem e sustentabilidade financeira no setor educacional privado.

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