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A partir do conceito “cultura maker”, a FTD Educação lança o Quantbot, material didático com comando de voz e nuvem da Microsoft

Neste cenário de olhar para o futuro e buscar novas formas de ensinar e aprender, a FTD Educação — uma das líderes de soluções educacionais no Brasil — lançou o primeiro material 100% digital da empresa, resultado de um grande projeto em parceria com a Azure, plataforma de nuvem da Microsoft. O Quant Bot visa trazer uma aprendizagem inovadora e divertida para as crianças, a partir da tecnologia de nuvem, gamificação e Inteligência Artificial (IA).

O projeto integra um amplo processo de transformação digital desenvolvido nos últimos anos pela FTD Educação. Inciciado com o uso do Microsoft 365, o processo contou com o suporte de consultorias importantes, como Accenture, PWC, entre outras. Também foi implementado nas soluções educacionais da FTD o conceito Maker — movimento baseado na ideia de que qualquer pessoa tem a capacidade de criar, fabricar, consertar e alterar objetos e soluções com as próprias mãos; além de proporcionar uma aprendizagem ativa, informal e divertida.

“A cultura maker veio para ser incorporada nas soluções em um momento em que as escolas e toda a comunidade escolar começaram a entender que o ensino não é apenas o livro de papel. Existem outras linguagens, lugares e formas de comunicação”, disse Isabel Lopes Coelho, gerente editorial de Projetos Especiais e Literatura/Paradidáticos da FTD Educação. A partir desse conceito, foi pensado o projeto do Quant Bot.

Como funciona e quais sas vantagens do Quant Bot?

O intuito é fortalecer a base de raciocínio lógico dos alunos, aliando conceitos básicos de robótica, eletrônica e cultura maker, além de abordar paralelamente conceitos de cidadania digital e segurança da informação. As atividades do projeto são trabalhadas ludicamente no formato de missões que contam com o apoio de cinco personagens: os Quânticos. Os seres do planeta imaginário Quantum teriam vindo à Terra para buscar novas experiências e compartilhar incríveis conhecimentos tecnológicos com as crianças.

A coleção foi pensada, inicialmente, nos moldes tradicionais de livros impressos: cinco volumes, um para cada ano do Ensino Fundamental ciclo 1 (do primeiro ao quinto ano), com seções fixas e atividades. Mas essa ideia foi reformulada. Optou-se, então, pela produção de um material totalmente digital que pudesse, de fato, inserir o usuário no contexto do aprendizado digital. Foi assim que surgiu a ideia de orientar os alunos na realização de tarefas por meio de chatbot.

A versão final oferece um ambiente navegável com base em gamificação. Os estudantes são inseridos em um universo lúdico, com missões a serem cumpridas e com interação com os personagens criados. Apesar de a ideia já existir antes da pandemia da Covid-19, o projeto foi consolidado em 2020 e acabou trazendo uma nova forma de aprender para os alunos em um período de isolamento social.

Como a jornada é muito voltada para interações de voz com os personagens, a equipe desenvolvedora do material precisou refletir sobre a questão de gênero na calibragem do tom de voz. Assim, decidiram desenvolver uma IA com voz robótica de gênero neutro. Utilizaram o storytelling do planeta Quantum para explicar para os alunos o porquê das vozes se apresentarem desta maneira.

Coleção comprova que tecnologia aplicada à Educação pode ser lúdica

De acordo com a história, os alienígenas tinham suas falas alteradas por causa de um tradutor da língua alienígena para o português, que utilizavam para poder se comunicar com os humanos. Ainda, pensando na experiência dos alunos, o programa foi modulado para possuir apenas letras maiúsculas nos dois primeiros ciclos, facilitando a leitura dos estudantes recém-alfabetizados, e introduzir as letras minúsculas nos três ciclos restantes.

A grade do programa foi desenvolvida para que cada exercício tivesse relação com uma disciplina do currículo escolar, por meio de palavras-chave como “matemática”, “IA”, “elementos de programação”, “empreendedorismo digital”, “cidadão do futuro” e outras.

Dessa maneira, os professores podem identificar quais atividades são mais adequadas às suas disciplinas. Para a implementação do material, a FTD Educação contou com o apoio da empresa AI Networks, que arquitetou a aplicação totalmente suportada pelo Microsoft Azure, incluindo banco de dados, integração com outros sistemas e serviços cognitivos de inteligência artificial da empresa.

“Com o novo ambiente virtual no Azure, os alunos das instituições parceiras se beneficiam de mais possibilidades de inovação enquanto dispõem de um ambiente seguro e estável de computação para seu aprendizado através da Inteligência Artificial”, explicou Amintas Neto, CEO da AI Networks.

Além de ser uma inovação no mercado da educação, o Quant Bot possibilita que o professor ocupe um papel diferente do convencional, o papel do mediador/facilitador, orientando e dividindo cada nova descoberta ao lado dos alunos.

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