A govtech Mind Lab aposta em soluções educacionais integradas às políticas públicas para desenvolver habilidades e reduzir desigualdades no país
A Mind Lab se consolidou como a principal govtech de educação no Brasil, atuando no desenho de políticas públicas que unem inovação, impacto social e aprendizagem. Fundada em 1994 e presente no país desde 2006, a companhia já alcançou mais de 20 milhões de pessoas, entre alunos e famílias, em mais de 10 mil escolas públicas espalhadas por 140 municípios.
A proposta vai além da sala de aula: enquanto trabalha o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais dos estudantes, também oferece caminhos de inclusão produtiva, capacitação e geração de renda. Essa combinação busca não apenas preparar os jovens para o futuro, mas também sanar déficits acumulados do passado no cenário educacional.
Para o fundador Valmir Pereira, a Mind Lab surgiu da inquietação diante do “desperdício de potencial humano” no país. Ele encontrou na metodologia da empresa uma forma de unir currículo escolar, metodologias ativas e competências socioemocionais. O resultado se traduziu em melhorias mensuráveis nos índices de desempenho escolar, como o aumento médio de 10% na aprendizagem dos alunos.
Reconhecida por organizações como Fast Company, HolonIQ e TIME, a companhia vem se destacando na intersecção entre edtechs, socialtechs e govtechs, com foco em soluções escaláveis e sustentáveis. Em 2025, Ivan Pereira, filho de Valmir, assumiu como CEO com a missão de expandir o impacto da marca por meio de parcerias público-privadas.
Thiago Zola, head de Educação da Mind Lab, fez um pitch da govtech para o Canal Educador21 no YouTube:
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Soluções para escolas públicas com impacto comprovado
O portfólio da Mind Lab foi desenhado para atender às demandas das redes públicas de ensino. O programa MenteInovadora trabalha habilidades cognitivas e socioemocionais de forma integrada ao currículo, com impacto comprovado no desempenho acadêmico e no ambiente escolar.
A companhia também lidera a plataforma eduK, voltada para inclusão produtiva, empregabilidade e geração de renda, com trilhas de aprendizagem em empreendedorismo e capacitação profissional. Já o Ginga aposta em vivências lúdicas e gamificadas que estimulam empatia, criatividade e cooperação entre crianças e jovens, resgatando elementos da cultura brasileira.
Segundo Ivan Pereira, a atuação da empresa reforça que as políticas de infraestrutura escolar não podem se restringir ao concreto. “O conceito de infraestrutura social deve ir além da eficiência operacional para alcançar marcos de desenvolvimento educacional e diminuição das desigualdades”, disse.
Esse modelo fortalece a visão de que a educação pública precisa ser repensada de forma sistêmica, conectando competências para a vida, equidade social e desenvolvimento econômico sustentável.
Da inquietação pessoal à liderança de uma govtech
A história da Mind Lab no Brasil começou em 2006, quando Valmir Pereira trouxe a metodologia para o país e rapidamente percebeu seu potencial de transformação. O sucesso levou à compra da operação global em 2009, tornando a companhia brasileira uma referência internacional.
Ivan Pereira cresceu acompanhando esse movimento. Antes mesmo de assumir o comando da empresa, atuou no desenvolvimento de produtos, parcerias estratégicas e reestruturação do modelo de negócios. A virada para o B2G (Business-to-Government) e a aquisição da eduK ampliaram o alcance e garantiram crescimento acelerado.
Em 2025, a transição de liderança consolidou uma nova fase, marcada pelo fortalecimento de parcerias público-privadas e pela defesa de uma abordagem educacional capaz de reduzir desigualdades socioeconômicas.
“Queremos transformar o futuro dos brasileiros por meio da educação. Não se trata apenas de ensinar, mas de criar condições para que cada indivíduo desenvolva todo o seu potencial”, afirmou Ivan.
A trajetória da Mind Lab mostra como inovação, políticas públicas e educação podem se integrar em uma mesma estratégia de impacto social. Com metodologias que unem habilidades cognitivas, socioemocionais e inclusão produtiva, a companhia reforça o papel das govtechs como protagonistas de um futuro mais equitativo e sustentável para a educação brasileira.
