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Videoaula e redes sociais despontam na jornada do aluno, de acordo com recente pesquisa realizada pela rede da Passei Direto

Estudar com ajuda de recursos digitais, acompanhar aulas em vídeo, sem deixar de lado os sites e aplicativos de educação. Esta é a nova realidade de uma parcela relevante de alunos espalhados por todo o Brasil, segundo recente pesquisa da Passei Direto. A maior rede de estudos do país, recentemente adquirida pelo UOL EdTech, divulgou o levantamento que confirma a tendência do uso crescente de tecnologias na educação.

Realizado com o objetivo de identificar os hábitos de estudo em todo o Brasil, o levantamento contou com a participação de 1.752 usuários da rede colaborativa da Passei Direto. Os alunos de graduação responderam a um questionário online entre novembro e dezembro de 2020. O estudo considerou uma ampla abrangência etária e social, com participantes de todas as regiões do país. Uma das tendências reveladas é que as videoaulas são o principal tipo de material de estudo.

Para 57% dos estudantes que participaram da pesquisa, as videoaulas estão à frente inclusive dos tradicionais livros didáticos, usados como ferramenta de aprendizado por 54% dos alunos. Questionados sobre o uso de redes sociais voltadas para o estudo, mais da metade (67%) afirma que seguem páginas e usam aplicativos que podem ajudar na jornada de aprendizado. O dado endossa a tendência de comportamento em que os estudantes se valem de múltiplos recursos digitais para aprender quando e de onde quiserem, quebrando as barreiras físicas do ambiente tradicional de uma sala de aula.

Uso de tecnologia pelos estudantes foi acelerado pela pandemia

Rodrigo Salvador, cofundador e diretor da Passei Direto, destacou que a pesquisa reforça a relevância da educação digital na jornada do estudante. Mais: atesta a capacidade da tecnologia para encurtar distâncias e permitir o acesso mais democrático ao conhecimento. “No contexto da pandemia, com as aulas sendo ministradas de maneira remota, isso ficou ainda mais evidente. Com isso, torna-se ainda mais importante que a inovação esteja no centro dos investimentos das empresas de educação a fim de garantir uma formação de qualidade aos estudantes, sempre alinhada com o cenário atual”, disse Salvador.

Com efeito, a pandemia do novo coronavírus provocou transformações relevantes também na área de educação, consolidando ainda mais a modalidade de ensino online. Ainda de acordo com o levantamento da Passei Direto, 51% dos alunos que participaram da pesquisa estão em EAD, 28% deles têm aulas no presencial e 21% seguem o modelo semipresencial, com aulas online e presenciais.

Apesar de toda a pulverização dos recursos digitais voltados à educação, o brasileiro ainda estuda poucas horas fora do contexto de aula. De acordo com o levantamento, 33% dos alunos dispensam somente de uma a duas horas por semana aos estudos fora do horário regular de suas aulas, 29% deles investem de duas a quatro horas por semana para reforçar o conteúdo aprendido em aula e 15% aplicam de quatro a seis horas de estudo semanal fora de sua grade regular.

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