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Coordenador de cursos de Licenciaturas do Senac EAD, Caio Augusto Carvalho Alves ressaltou a importância das diretrizes estabelecidas na BNCC para o educador do futuro

Os últimos dois anos foram desafiadores para os profissionais de educação. A pandemia provocou a suspensão das aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino e, nesse cenário, 99,3% das instituições adotaram estratégias de aprendizagem no formato remoto. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)  a partir dos resultados obtidos no levantamento “Resposta educacional à pandemia de Covid-10 no Brasil”.

O período médio sem aulas presenciais nas escolas brasileiras chegou a 279 dias, bem acima da média de outros países da América Latina, como Chile e Argentina, com 199 dias. Em relação ao panorama das aulas remotas, foi realizada uma averiguação pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Itaú Social.

As principais ferramentas utilizadas pelas instituições de ensino para o desenvolvimento do conteúdo pedagógico foram:

  • material impresso (95,3%)
  • WhatsApp (92,9%)
  • videoaulas gravadas (61,3%)
BNCC ganha ainda mais importância no retorno presencial

Com o retorno das aulas presenciais, o grande desafio dos educadores é lidar com os efeitos emocionais, sociais e econômicos do período pandêmico. Além de estarem preparados para uma abordagem mais humanizada no aprendizado. Nesse sentido, um dos coordenadores de cursos de Licenciaturas do Senac EAD ressaltou a importância das diretrizes estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

“As competências versam sobre autocuidado, empatia, cidadania, respeito ao próximo e projetos de vida. Esses serão conhecimentos essenciais para as crianças e jovens no período pós pandemia”, disse Caio Augusto Carvalho Alves.

O coordenador também argumentou que a solução mais assertiva para os profissionais de educação no período de suspensão das aulas presenciais foram os cursos de formação continuada. “No momento em que muitos educadores se depararam com as mudanças drásticas da pandemia, os treinamentos voltados ao domínio de ferramentas tecnológicas contribuíram para a construção de saberes aplicados às adversidades encontradas.”

Essa condição deve permanecer, até porque o aperfeiçoamento constante é uma das premissas na carreira pedagógica. Contudo, Caio Augusto reforçou a necessidade de trabalhar as competências socioemocionais a fim de oferecer o acolhimento necessário aos estudantes. “São vários fatores a serem considerados, entretanto um dos mais relevantes é a carga emocional típica de uma pandemia, na qual milhares de pessoas faleceram. Será preciso ter atenção às manifestações de ansiedade, depressão, hiperatividade e apatia que muitos alunos podem expressar”, pontuou.

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