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A Coluna Edtechs traz, este mês, o case da Layers Education — edtech que integra aplicativos de educação para instituições de ensino básico, alunos e seus responsáveis

Um dos problemas mais agudos que o Brasil enfrenta há décadas é o da não aprendizagem. Os recortes de inúmeras avaliações, nacionais ou internacionais, ano após ano, das quais participamos evidenciam que os estudantes entram na escola, mas muitos não aprendem nela, e o que é ainda mais grave, justamente por não aprenderem, a abandonam precocemente.

A alfabetização de crianças está na UTI. Dados recentes divulgados pelo MEC dão conta que, de cada dez crianças, somente quatro estão alfabetizadas na idade correta.

É impensável que em pleno século 21 nos habituamos com a triste realidade de estudantes saindo praticamente analfabetos em ciências da natureza, matemática, linguagens e ciências humanas.

Fazendo uma rápida comparação com escolas de países mais desenvolvidos,  há uma falha retumbante no Brasil de boas práticas que promovam novos formatos pedagógicos, incentivados pelo uso de tecnologias digitais servindo como um catalisador de mudança de curso para nossa educação.

O comportamento negacionista e retrógrado por parte de líderes educacionais que se recusam a aceitar que a tecnologia está transformando para melhor a educação no mundo, terá um reflexo nocivo e deletério para as próximas gerações, culminando em estudantes enraizados em modelos cartesianos, arcaicos e ineficazes em  prepará-los para a vida profissional.

Transformar a educação para os estudantes exige que antes consigamos patrocinar, conscientizar e capacitar os docentes para que sejam indutores de uma nova realidade pedagógica vitaminada pelas novas tecnologias.

Sim, o fluxo de soluções inovadoras potencializando o ensino e aprendizagem é irreversível.

É claro que temos desafios de conectividade num país subdesenvolvido. Quase 7% das escolas não possuem acesso à internet. Porém nos próximos anos, a infraestrutura das escolas ficará mais simples e acessível, a conectividade será facilitada com redes satelitais, como a implantada por Elon Musk, o Starlink.

Para impulsionar esta revolução educacional, inúmeras edtechs vêm desenvolvendo soluções altamente escaláveis e decisivas na jornada do ensino e aprendizado.  Porém, para angariar e cativar cada vez mais usuários, faz-se necessário um relacionamento mais próximo com as escolas e seus decisores para que possam entender com mais profundidade os desafios.

Para elucidar, uma startup que vem trabalhando no propósito de transformar a educação, trago o case da Layers Education, uma edtech que integra aplicativos de educação para instituições de ensino básico, alunos e seus responsáveis. O objetivo da empresa é tornar a tecnologia a maior aliada do aprendizado, para que os educadores tenham mais tempo para dedicar ao ensino dos estudantes.

A primeira vista, a Layers Education oferece a agenda digital mais completa do mercado educacional. Além de oferecer funcionalidades que permitem às instituições organizarem seus eventos, também disponibiliza ferramentas como “Comunicados”, que envia recados para as turmas – decretando o fim do uso de papel, que demanda muito tempo e é analógico. E para se aproximar das famílias, a startup também dispõe da ferramenta “Atendimentos”, que funciona como um chat em tempo real para sanar dúvidas e conversar com os pais e responsáveis.

A Layers Education também é a única agenda digital que consegue integrar o Sistema de Gestão da escola. Por exemplo, se a instituição utiliza um determinado software para subir notas, enviar boletos, entre outras funções, tudo isso pode ser feito dentro do ambiente digital Layers.

Processos burocráticos estão sendo automatizados para que sobre mais tempo para dar atenção ao ensino personalizado dos alunos e para encontrar ferramentas que ampliem o potencial de aprendizagem de cada estudante.

Outra finalidade é fazer com que as instituições de ensino entendam que possuem liberdade para escolher soluções tecnológicas que mais fazem sentido para suas realidades.

Em pesquisa recente realizada em sua base de mais de 600 comunidades escolares do ensino privado, a Layers observou que 75% das soluções utilizadas nas escolas, como agenda e outros aplicativos de gestão, pertencem a grandes grupos educacionais no Brasil. Isso indica que há pouca diversidade de ferramentas, contribuindo para uma monopolização do segmento.

Então, a Layers construiu a “Layers Store”, uma espécie de loja de aplicativos em que outras startups de educação expõem seus serviços e funcionalidades para serem “instaladas” no ambiente digital da escola. São ferramentas como solução vocacional, correção automática de redações, atividades gamificadas e muito mais. Assim, a empresa abre espaço para outras startups entrarem no mercado educacional, ampliando as opções para os gestores escolares enriquecerem seus diferenciais aos alunos e suas famílias.

Todos os sistemas educacionais do mundo estão sendo reformados neste exato momento, mas isso não é suficiente. A reforma não serve mais, porque isso é simplesmente melhorar um modelo quebrado.

O que precisamos não é de evolução, mas de uma revolução na educação.

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