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A Big Brain orienta instituições de ensino sobre ferramentas que podem ser aliadas na implementação da metoldologia sala de aula invertida

Nos modelos tradicionais de aula, o professor ministra aulas expositivas e é esperado que o estudante absorva tudo que foi transmitido para depois fazer os exercícios em casa. Mas com a metodologia, o aluno estuda previamente os conteúdos em casa por meio de vídeoaulas, livros, apostilas, sites e mapas mentais para, na sala de aula, tirar as suas dúvidas e realizar os exercícios com o professor e os colegas.

A metodologia reversa — ou sala de aula invertida — tem como premissa básica inverter as ações que ocorrem dentro da sala de aula. A Big Brain — empresa do Brainz Group, que tem viés tecnológico direcionado para as ferramentas Microsoft e principal parceira da multinacional na América Latina — desenvolve e orienta instituições de ensino sobre ferramentas que podem ser aliadas na implementação da metodologia reversa.

A metodologia foi testada e aprovada por universidades classificadas entre as melhores do mundo, como Harvard, Duke e Stanford. Em Harvard, nas classes de cálculo e álgebra, os alunos inscritos em aulas invertidas obtiveram ganhos de até 79% a mais na aprendizagem do que os que cursaram o ensino tradicional. Na Universidade de Michigan, um estudo mostrou que os alunos aprenderam em menos tempo. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) considera este método fundamental no seu modelo de aprendizagem.

“A metodologia reversa coloca o estudante como sujeito ativo do processo de aprendizagem, trazendo uma visão do tema proposto com suas percepções e vivências. Diferentemente da forma passiva, em que ele apenas assiste à aula e realiza anotações. Com a exposição colaborativa, constrói propostas e soluções com base no que foi aprendido de forma interativa e dinâmica. Esse tipo de aula desempenha uma função importante para o desenvolvimento efetivo de aprendizagem baseada em projetos”, explicou Sueli Trajano, gerente de Educação do Brainz Group.

Como funciona a metodologia da sala de aula inventida na prática

A metodologia pode ser aplicada com os primeiros anos da vida escolar, desde que os docentes entendam e planejem as aulas, levando em consideração as etapas de desenvolvimento da faixa etária dos estudantes. Para o ensino infantil, por exemplo, se faz necessário o apoio dos pais e/ou responsáveis durante as práticas a serem realizadas em casa, enquanto para o ensino médio o estudante pode realizar as atividades de estudo de forma autônoma.

Segundo Sueli, para sua adoção, os docentes precisam elaborar o planejamento com base em pesquisa, escuta ativa e observação às vivências socioculturais dos educandos. As estratégias planejadas devem ser aplicadas e acompanhadas com muita intencionalidade para que os resultados parciais, observados durante as aulas e atividades propostas, bem como o resultado alcançado ao final do processo, possam ser instrumentos de avaliação individual, coletiva e autoavaliação dos estudantes.

Desta forma, conduz e aperfeiçoa o aluno para o desenvolvimento como a autonomia, senso crítico e analítico, percepção de mundo, tomada de decisão, resolução de problemas em nível complexo e inteligência socioemocional. “Revisitar as estratégias e cuidar da qualidade e atualização dos materiais disponibilizados aos estudantes é uma premissa necessária ao docente mediador para alcance dos resultados almejados”, disse Sueli Trajano.

O fato de o estudante ser conduzido para o centro do aprendizado, em atuação ativa na sala de aula, gera um aumento no engajamento e interesse pelo conteúdo e ações propostas pelos docentes, pois a partir do momento que os materiais são disponibilizados e as estratégias são criadas, as aulas passam a ter um fluxo natural de descobertas rumo ao conhecimento. Tem-se um ganho de produtividade, pois atividades repetitivas, como a ministração de conteúdos, são realizadas de forma autônoma pelos alunos e essa interação permite o mais singelo nascimento do estudante protagonista em processo de formação global.

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