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Leonardo Libman joga luz na questão da defasagem educação em língua inglesa dos brasileiros e apresenta a edtech Flexge, especializada em soluções digitais para o ensino do idioma

Devido ao seu alcance e reconhecimento global, o inglês é considerado a língua da diplomacia, da ciência e dos grandes meios de comunicação. Dominar esse idioma passou a significar uma real conexão com todo o mundo.

O inglês é usado como padrão em diversos setores, indústrias, documentos regulatórios, pesquisas científicas, publicações acadêmicas e conferências internacionais. Essa padronização da comunicação na língua inglesa garante que todos tenham acesso à mesma informação de maneira clara e precisa.

Em um mundo em constante transformação tecnológica, precisamos destacar a relação íntima entre a língua inglesa e o ecossistema de inovação e tecnologia. As principais empresas de tecnologia do mundo, chamadas big techs como a Alphabet, Amazon, Meta, Apple e Microsoft ditam as tendências e desenvolvem suas soluções, novas nomenclaturas e documentações estritamente em inglês.

Definitivamente, aprender de forma eficiente o Inglês proporciona uma maior visibilidade e oportunidade para qualquer cidadão no mundo corporativo globalizado e na busca por recursos e ferramentas imprescindíveis para o desenvolvimento de carreira.

Entretanto, no Brasil, essa premissa não parece ser levada tão a sério. Apesar de ser matéria obrigatória no ensino regular brasileiro, uma pesquisa do British Council aponta que apenas 1% da população fala inglês fluentemente.

Naturalmente, por sermos um país de língua portuguesa, herança dos nossos colonizadores lusitanos e com vizinhos que possuem o espanhol como língua oficial, os brasileiros tem baixíssima exposição ao inglês fora da sala de aula.

Mas esta não é a única razão para que nosso ensino seja tão ineficiente dentro das escolas, algumas das motivações também podem ser encontradas:

  • na escassez de docentes com formação adequada;
  • na falta de educação continuada para aprimoramento dos educadores;
  • no ensino que considera apenas o estudo das estruturas gramaticais;
  • na aulas totalmente em português, apenas repetindo algumas palavras em inglês;
  • nos materiais didáticos defasados e sem conexão com temáticas reais;
  • nos poucos exercícios com foco no desenvolvimento da fala;
  • nas aulas expositivas que tornam o aprendizado do aluno passivo;
  • na infraestrutura precária que não oferece ferramentas de desenvolvimento.

Outro dado que também sustenta a ineficiência deste modelo de ensino é o levantado pela Flexge, edtech brasileira especializada em soluções digitais para o ensino da língua inglesa.

A startup realizou, nos últimos anos, 60.604 testes de proficiência em inglês, em colégios privados de todo o país. Através de sua plataforma, obteve o alarmante resultado de que os alunos saem do “terceirão”, em média, meramente com o nível A1 de proficiência, primeiro estágio do CEFR (marco internacional de descrição de competências linguísticas), considerado um nível inicial/básico.

A preocupação com o atual ensino aumenta quando consideramos que estes alunos são de escolas privadas e tiveram pelo menos, durante sete anos, aulas obrigatórias de inglês em suas grades curriculares. Pois, segundo a BNCC, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, as crianças devem receber uma educação em língua estrangeira: o inglês. Naturalmente, em escolas públicas esse cenário em nosso país é ainda mais desolador.

Após tantos sinais e apontamentos do que não cabe mais no processo de ensino da língua inglesa nas escolas, surge um importante questionamento: qual primeiro passo devemos tomar para transformar este cenário?

O poder oferecido pela tecnologia ao ensino de inglês

Para esta dúvida, a Flexge surge com uma importante resposta para o mercado educacional. Apoiados em uma proposta que une metodologias ativas, relatórios de aprendizagem que potencializam o papel do professor e uma abordagem natural da língua inglesa, a edtech tem colhido poderosos resultados dentro das escolas.

Ao oferecer um ambiente online de aprendizagem gamificada e integrada à ferramentas de reconhecimento de voz que incentivam, principalmente, o desenvolvimento da fala e da escuta em inglês, os estudantes aumentam o tempo de exposição ao idioma dentro e fora da sala de aula.

Além disso, os conteúdos gramaticais são explorados dentro de uma temática que os aproxima de seus interesses, tornando o processo de ensino mais divertido e proveitoso para todos.

A Flexge acredita que a tecnologia potencializa o papel do professor. Por isso, todo conteúdo estudado pelo aluno se transforma em um relatório que permite ao professor entender onde seus alunos estão demonstrando dificuldades.

“Precisamos repensar a maneira como ensinamos inglês em nosso país. A baixa proficiência de nossos estudantes é um reflexo de métodos ineficientes que replicamos ao longo das décadas e que não atendem às necessidades dos alunos. Estudar a gramática inglesa não garante a aquisição da linguagem, pois não pensamos gramaticalmente na hora de falar. A comunicação precisa ser fluida. Implementar tecnologias educacionais e focar em metodologias ativas que promovam a prática e a imersão são passos cruciais para reverter essa situação e preparar melhor nossos jovens para o futuro”, comentou Filipe Colpo, CEO da Flexge.

E para que os próximos alunos tenham acesso a uma educação de língua inglesa eficiente, é necessário que, hoje, façamos diferente. Conceder protagonismo ao aluno, poder ao professor e tecnologias educacionais para suporte do processo de ensino-aprendizagem é o primeiro passo que podemos dar!


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