Além de potencializar aprendizado, usar ferramentas digitais na infância prepara jovens para futuro cada vez mais tecnológico
Em 2025, quase metade das competências de força de trabalho serão irrelevantes devido à inteligência artificial. A estimativa é de um estudo feito pela pela edX, plataforma de educação criada pelas universidades norte-americanas Harvard e MIT. Ainda de acordo com o levantamento, 47% dos participantes apontam que os profissionais não estão preparados para o futuro do trabalho.
É também em 2025 que a Geração Alpha, a mais nova até o momento, atinge 15 anos. Nessa idade geralmente começa a preparação para escolher um caminho universitário e profissional. Liliane Fernanda Ferreira, diretora da B2G — distribuidora da marca Quinyx, que fornece produtos de tecnologia educacional –, acredita que em um futuro cada vez mais guiado por tecnologias como a inteligência artificial, os jovens que conviverem com ferramentas digitais desde a infância estarão mais preparados.
“A utilização de ferramentas como a mesinha digital na infância, por exemplo, proporciona uma série de vantagens significativas para o desenvolvimento do indivíduo, que podem se refletir em sua vida profissional no futuro. Esse contato familiariza as crianças com o ambiente tecnológico, preparando-as melhor para lidar com avanços tecnológicos”, disse.
A executiva explicou que, ao fazer parte do aprendizado, auxiliando com atividades e recursos, bem como integrando naturalmente a rotina educacional, esses equipamentos potencializam habilidades cada vez mais valorizadas em profissionais — pensamento crítico, raciocínio lógico, curiosidade, criatividade, adaptabilidade, tomada de decisões e colaboração. Também destacou que ferramentas assim facilitam o letramento digital ao aprimorar as habilidades de aprendizagem da criança, fornecendo uma base sólida para explorar o mundo digital de forma mais eficaz ao longo de sua jornada acadêmica e profissional.
“Utilizar ferramentas digitais durante a infância também proporciona o desenvolvimento de habilidades técnicas avançadas desde cedo, o que pode se refletir em um maior domínio de ferramentas e softwares relevantes para sua área de atuação no futuro”, frisou Liliane.
Ferramentas digitais da B2G potencializam recursos pedagógicos
Atualmente, encontramos aplicativos para qualquer atividade do dia a dia. O mesmo já acontece com a educação desde a infância. Liliane afirmou que a empresa B2G, fundada em 2020 e com sede em Curitiba, tem uma série de aplicativos desenvolvidos para potencializar um aprendizado de forma a preparar melhor os jovens para o futuro.
Para raciocínio lógico, por exemplo, há o aplicativo “Conhecendo as Cores”, no qual a criança seleciona objetos para colorir e escolhe as cores adequadas para cada um. Para curiosidade, o aplicativo “Meu Planeta Terra” oferece ilustrações, explicações e questionários sobre os planetas e curiosidades do mundo, incentivando o jovem aluno a aprender mais sobre o mundo ao seu redor.
Já para criatividade, o destaque é o aplicativo “Colorir e Aprender”, que permite desenvolver composições musicais de maneira lúdica, estimulando a expressão criativa e permitindo que explorem sua musicalidade, inclusive através da interação com acessórios como baquetas, quando aplicável.
O aplicativo “Gcompris” traz a atividade “Super Cérebro”, com problemas matemáticos que envolvem conceitos de ordem e sequência, incentivando também a habilidade de identificar símbolos para alcançar objetivos. E para colaboração, por exemplo, há o aplicativo “Minha Primeira Letra Animal”. Nele, as crianças devem identificar as letras iniciais dos animais exibidos em diferentes quadrantes da tela, e podem interagir entre elas compartilhando a tela e para completar conjuntamente a atividade.
Além de tudo isso que foi criado pensando no desenvolvimento específico de cada habilidade, Liliane ressalta o potencial intrínseco educacional de aprender com o auxílio desses equipamentos. “O uso dos recursos visuais, auditivos e sensoriais dessas ferramentas torna o aprendizado mais interativo, atrativo e personalizado, facilitando a compreensão de ideias abstratas e complexas”, afirmou.