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Iniciativa da SOMOS Educação leva acervo literário e apoio pedagógico a mais de 450 instituições em todo o país

A leitura segue como um dos pilares mais relevantes para o desenvolvimento educacional, e o Coletivo Leitor vem ampliando esse impacto nas escolas brasileiras. Criado pela SOMOS Educação, o projeto conecta um acervo diversificado das editoras Ática, Scipione, Saraiva, Formato, Atual e Caramelo a instituições de ensino de norte a sul do país.

Mais do que distribuir livros, a proposta integra literatura, tecnologia e acompanhamento pedagógico, formando um ecossistema que incentiva o prazer da leitura e a construção de cidadãos críticos e criativos. “O Coletivo Leitor constrói pontes entre histórias, professores e alunos, estimulando o prazer da leitura e a formação de leitores para toda a vida”, resumiu Guilherme Cintra D’Alessandro, coordenador do projeto.

O programa contempla desde a educação infantil até o ensino médio, com coleções físicas e acesso à Estante Literária — uma plataforma digital que reúne cerca de 400 títulos disponíveis para leitura em múltiplos dispositivos. Essa combinação garante que a experiência de leitura aconteça tanto no espaço escolar quanto no ambiente virtual, fortalecendo vínculos entre professores, alunos e famílias.

Solução personalizada para cada escola

Um dos diferenciais do Coletivo Leitor é a flexibilidade para atender às demandas de cada comunidade escolar. Pacotes como Meus Livros e Minha Estante permitem selecionar obras alinhadas aos conteúdos curriculares ou personalizar os kits conforme o perfil de interesse dos estudantes. Além disso, o projeto inclui assessoria pedagógica, com fichas de leitura e sugestões de atividades que apoiam o trabalho dos educadores em sala de aula.

Atualmente, cerca de 450 escolas privadas já adotam o programa. O crescimento constante da iniciativa vai na contramão da queda nos índices de leitura observada em pesquisas nacionais, evidenciando como a combinação entre intencionalidade pedagógica e curadoria editorial de qualidade tem conquistado gestores e professores.

“O processo de curadoria do material de leitura das escolas é uma arte que estava se perdendo. Nós entendemos que as escolas precisavam de um apoio pedagógico para essa frente. Com isso, criamos algumas estratégias para atender o mercado. A primeira delas é a personalização, e temos também os pacotes selecionados pelos sistemas de ensino e temos também”, informou D’Alessandro.

A personalização é uma pré-curadoria de um acervo de obras de maior circulação e as escolas adotantes do Coletivo Leitor fazem suas escolhas amparadas por um especialista, que vi orientar adequação e uso dessas obras. E os pacotes dos sistemas de ensino oferecem uma lista de livros para as escolas, já adequada ao seu currículo.

Literatura como base de uma educação transformadora

Para além do acesso aos livros, o Coletivo Leitor busca impulsionar a formação integral de estudantes. A proposta está alinhada ao entendimento de que a leitura pode ser motor de desenvolvimento crítico e criativo, além de formar cidadãos preparados para enfrentar os desafios do século 21.

“O maior impacto para uma escola que adota o Coletivo Leitor em detrimento do seu processo anterior é registrar socialmente a importância que ela dá ao livro, à formação do leitor”, afirmou o coordenador, complementando com dados esse impacto. No primeiro ano, o Coletivo Leitor atendia a 130 escolas, e neste ano já são 450 adotantes do projeto.

A SOMOS Educação prevê a expansão contínua do Coletivo Leitor, com a atualização permanente do acervo e a ampliação das ações formativas junto às escolas parceiras. A meta é oferecer diversidade de gêneros textuais, autores e temas, fortalecendo o protagonismo dos alunos e a inovação pedagógica. “Garantir que as crianças leiam livros de diversos gêneros literários, de qualidade, discutindo vários temas estabelece o núcleo crítico da formação do jovem”, afirmou Guilherme Cintra D’Alessandro.

O Coletivo Leitor tem planos de crescimento para os próximos anos. Mas o objetivo é que essa meta seja alcançada de forma orgânica, a partir de investimentos em personalização e nessa interface de equilíbrio entre o livro físico e o uso de ferramentas digitais para leitura. “Acreditamos que oferecr uma boa solução para as escolas, que equilibre essas duas frentes, supra a necessidade imediata do mercado”, disse o coordenador.

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