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O papel do novo gestor educacional como um líder foi o centro das palestras do terceiro dia do GEduc 2021, que trouxe técnicas e ferramentas de gestão para os participantes

O terceiro dia do GEduc 2021 trouxe para a mesa virtual temas referentes a um novo perfil de gestor educacional. O VI Forum de Líderes Educacionais refletiu os caminhos que o setor deve seguir diante da transformação tecnológica impulsionada pela pandemia — o que aproxima o cotidiano da educação aos conceitos e termos comuns ao mundo corporativo.

O evento se encerra nesta sexta, 16 de abril, com atividades das 9 às 18h30, com transmissão pela plataforma Zoom. Além das palestras e mesas-redondas da parte da manhã, o congresso oferece aos participantes a oprotunidade de construir uma trilha de conhecimento a cada dia nos workshops gratuitos das sessões da tarde, além da Masterclass que encerra a programação.

O Educador21, parceiro de conteúdo do GEduc 2021 Online, acompanha todo o evento para trazer as informações mais importantes sobre inovação, gestão do ensino híbrido, liderança, marketing educacional e outros assuntos que impactam no futuro da área em uma cobertura especial.

Nesta quinta, dia 15, acontece o X Fórum de Inovação Acadêmica. Além disso, o GEduc conta com uma feira virtual com aproximadamente 20 empresas de produtos e serviços educacionais.

Tendências e ferramentas para a gestão exponencial na educação

Professora e consultora sênior da Logicalis, Claudia Costin aapresentou, em uma das palestras mais esperadas do dia, um recorte da atual situação da educação brasileira anterior à pandemia, que ficará agravada. A especialista relacionou os dados mostrados com as tendências para o futuro do trabalho e a urgência de se implementar uma nova formação de professores.

“O futuro do trabalho está resgatando profissionais que tenham o perfil de Leonardo da Vinci, que une curiosidade e inventividade. Os professores precisam se preparar para formar para esse futuro do trabalho, e os gestores precisam estar atentos a todas essas transformações. Muito resumidamente, a nova formação de professores seguindo as diretrizes da BNC-Professor incentiva uma prática conversando com teoria”, explicou Claudia Costin.

O consultor em Talentos Humanos e diretor da Entheusiasmos, Eduardo Carmello, apresentou conceitos do design thinking em seu painel. A ferramenta, criada em 1958 em Stanford por um engenheiro, hoje auxilia a desenvolver duas das competências mais desejadas pelo mercado de trabalho: encontrar oportunidades e resolver problemas complexos.

“O design thinking, com seus pilares — compreender, definir e realizar — usados na educação, possibilita ajudar a desenvolver abordagens onde os aprendentes descobrem como podem produzir valor e também auxilia a enraizar a eutagogia, a aprendizagem autodirigida”, ensinou o consultor.

Esse caminho foi corroborado pela palestra de Roberto Carvalho, mentor executivo que abordou as vantagens do uso de metodologias ágeis pela gestão educacional. “O
diferencial de competitividadedas instituições menores em relação àss maiores passa por agilidade, que passa a ser um elemento de sustentação, de sobrevivência, e não requer recursos financeiros”, explicou.

Duas tecnologias prometem impactar a educação nos próximos cinco anos

No lugar de educação do futuro, o futuro da educação. Foi com essa provocação que a professora, pesquisadora e Pensadora de Futuros Ligia Zotini, fundadora do Voicers, iniciou um painel cheio de insights para os educadores. O que abadou por reforçar a necessidade de cada vez mais capacitação diferenciada, tanto de professores quanto de gestores.

Com a missão de fazer os participantes lançarem um olhar para o que virá pela frente, a palestrante desenhou um horizonte com as tecnologias mapeadas para as próximas duas décadas, e pinçou as duas que deverão impactar mais diretamente a educação nos próximos cinco anos: o 5G e a realidade imersiva — uma combinação de realidade virtual e realidade aumentada.

Ligia ainda frisou que, ao contrário do que acontece em séries e filmes de ficção científica como “Black Mirror”, “Exterminador do Futuro” — que costumam levar para as telas o melhor da tecnologia com o pior do ser humano –, a tecnologia é neutra. “O desenvolvimento, a evolução, precisa ser sempre do humano, que é quem alimenta a máquina e não será dominada por ela”, sentenciou a especialista.

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