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Abrigado pelo GEduc 2021, o X Fórum de Inovação Acadêmica proporcionou uma manhã lúdica e disruptiva para os participantes

O X Fórum de Inovação Acadêmica, realizado na quinta-feira, 15 de abril, como parte da programação do GEduc 2021, foi uma manhã repleta de aprendizagem para os participantes do evento. Lúcia Rodrigues Alves Diretora Acadêmica da Seven Idiomas, fez uma analogia incrível deste momento de mudanças da educação em seu painel — que teve momentos muito gratificantes de interação por meio de um aplicativo indicado pela palestrante.

Para Lúcia, os educadores são “Alice no País das Maravihas”, uma das obras infantis mais famosas de todos os tempos, escrita pelo inglês Lewis Carroll e publicada em 1865. O buraco, a pandemia. E, apesar de ser uma das personagens mais conhecidas, pelo seu sorriso inesquecível, não é o Gato de Cheshire que tem papel de destaque nessa versão da narrativa, mas Absolem, a lagarta.

“Mesmo que tenha sido o gato a instigar Alice a abandonar as regras e o pensamento lógico, aceitando aquilo que há de estranho e até insano no País das Maravilhas, é a lagarta que leva a garotinha a questionar a própria identidade, quando lhe dirige uma simples questão: ‘Quem é você?'”, explicou a educadora, indo mais fundo na sua analogia ao apontar o cogumelo que pode modificar o corpo de Alice como a tecnologia, associando a uma metáfora de transformações sucessivas pelas quais a educação vem passando.

Nesta sexta, 16, o GEduc — que conta com uma feira virtual com aproximadamente 20 empresas de produtos e serviços educacionais — chega ao fim com a XVII Jornada de Marketing Educacional. Além das palestras e mesas-redondas da parte da manhã, o congresso oferece aos participantes workshops gratuitos na parte da tarde, e a masterclass que encerra a programação do dia.

O Educador21, parceiro de conteúdo do GEduc 2021 Online, acompanha todo o evento para trazer as informações mais importantes sobre inovação, gestão do ensino híbrido, liderança, marketing educacional e outros assuntos que impactam no futuro da área em uma cobertura especial.

Uma manhã profundamente inovadora e disruptiva

O primeiro painel do Fórum trouxe o gerente de Projetos Especiais na Unicesumar Daniel Fuverki Hey falando sobre uma possibilidade que já começa a ser testada: o professor em holograma. Para essa conversa, o palestrante abriu um leque na mesa que continha conceitos de inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada, realidade mista e contextualizou com a educação.

“O professor em holograma é uma tendência para a educação com o advento do 5G, que também possibilitará expandir a holografia para IoT [internet das coisas]. Mas qual tipo de professe deveria ser projetado em holografia Por isso os educadores devem começar a pensar e se especializar para criar e realizar esse futuro, porque o professor é a melhor e maior tecnologia para a educação”, disse Fuverki Hey.

A inter e a transdisciplinaridade o um caminho apontado pelos especialistas que indicam o investimento em inovação acadêmica o quanto antes. Propiciam protagonismo e colaboração dos estudantes — a chamada experiência de aprendizagem. E isso é possível criando aulas dinâmicas, currículos flexíveis, adaptativos e personalizados. Conforme explicou o CEO da LEO Learning Brasil, Richard Vasconcelos, é preciso pensar a aprendizagem como uma jornada com vários estimulos para os alunos, que devem interagir mais entre si.

“Muitos professores e muitas escolas ainda não entenderam o conexto que vivemos. E o contexto da escola que sai do ensino e vai para a aprendizagem neste momento desfiador — grandes empresas tradicionais também passaram por isso — é um diferencial. O que importa é a personalização. Entender que cada ser humano é único e passar o professor, mais do que um mediador, para um entendedor da jornada desse novo processo de aprendiagem”, complementou Sandro Bonás, CEO da Conexia Educação.

Por isso, de volta à analogia trazida pela professora Lúcia Rodrigues Alves para a lagarta Absolem, tal qual a sua simbologia mais evidente — a de um ser que nasceu para a metamorfose –, o educador do século 21 deve aprender a lição ensinada pela guardiã do oráculo do País das Maravilhas: que a mudança é uma coisa positiva e devemos encará-la sem medo e com naturalidade, já que faz parte do processo.

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